O Flamengo só chutou pela primeira vez no gol do Cruzeiro aos 24 minutos de jogo.
Chutou na trave do Mineirão, é verdade, com Marcelo Moreno.
Mas foi tudo e foi só.
Deu até pena.
O Cruzeiro fez 1 a 0 com Willian quando já merecia ter feito três gols.
O rubro-negro voltou mais aceso, deu espaço, tomou bola na trave e levou um golaço de Everton Ribeiro, com direito a chapelar a zaga e estufar a rede de Felipe, de bate-pronto, de peito de pé, aos 11.
Está dando gosto ver o Cruzeiro jogar.
Aos 20, a Besta, Julio Baptista, estreou, no lugar de Willian.
E deu-se o inesperado.
Dedé perdeu uma bola imperdoável para Moreno e Carlos Eduardo pegou o rebote da bola que foi à trave para marcar um gol precioso, o tal do gol qualificado, aos 24.
O que parecia decidido, ficou aberto para o jogo de volta.
Já do Corinthians, contra o frágil Luverdense, deu raiva.
Tudo bem que o gramado deixava a desejar e que a Copa do Brasil foi feita para surpreender, mas a inapetência corintiana foi tal que, acredite, o time do Mato Grosso, da Série C, foi mais perigoso no fim do primeiro tempo e no começo do segundo.
Melhor teria sido levar o time reserva.
Teria, ao menos, evitado novas vaias a Pato, que saiu trocado por Emerson, e a boba expulsão de Romarinho, aos 20 do segundo tempo.
Aos 32, Emerson também foi expulso, com o capitão do time local, Zé Roberto.
Parecia o velho e descontrolado Corinthians, aquele dos tempos do Tolima, lembra?
No fim, entrou Tatu e saiu Tozin…
Daí, Misael dominou a bola com o braço e fez o gol da justa, embora irregular, vitória do Luverdense, para alegria geral e irrestrita do Brasil não corintiano.
Do jogo entre Flu e Goiás não foi possível ver nada além do gol de Samuel, no fim do primeiro tempo, no Maracanã, e a defesa do pênalti que Valter bateu em Diego Cavalieri, no começo do segundo.
Mas o Flu sofrerá no Serra Dourada.
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