Foto: Yuri Cortez Não me lembro de uma exibição de Neymar tão perfeita c om a camisa da Seleção Brasileira quanto essa na vitória diante do México, por 2 a 0: autor de um belo gol logo aos 9 minutos, de canhota e de primeira depois da rebatida do zagueiro mexicano, guardou a melhor parte do show para o final da partida quando, cercado por dois zagueiros, deu uma “caneta” (bola entre as pernas de um dos marcadores) e, com magia, livrou-se dos dois: depois com a serenidade dos craques ofereceu a Jô as honras do segundo gol. Enfim, a síntese do atacante em tarde de perfeição: dono do poderoso arremate que estufou as redes e endiabrado no seu drible inesperado e letal para os mexicanos, na jogada que consumou a vitória do Brasil. No resto, não foi um jogo fácil. Até que o começo foi bom, mas durante 20 ou 25 minutos o México equilibrou a partida e deu até a impressão de que seria o adversário fatalista dos últimos tempos. Foi só impressão. Já classificado, o Brasil precisa