Como não tem tendência para grandes inovações, o mandachuva da CBF optou pelo conhecido, e o conhecido e seguro, e mais à mão, no caso era Felipão. Razão suficiente para transformar em sonho de noite de verão convite para Pep Guardiola assumir a seleção. Felipão viveu fase tumultuada no Palmeiras, e isso não lhe fez bem, ao menos para o público alviverde. Ter contribuído para deixar o time à beira do rebaixamento (que, de fato, veio) não valoriza nenhum histórico, mesmo que seja histórico com amplo saldo positivo, como é o caso dele. A falha num clube importante mexe com o torcedor. O desafio de Felipão agora será o de mostrar que a tragédia alviverde foi consequência de conjunto de erros, do qual ele fez parte, mas não o foi o único. A melhor maneira de afastar resquícios de dúvidas será com a montagem de uma seleção forte e eficiente, e em pouco tempo, brevíssimo tempo. Carisma é bom, ajuda, dá moral ao treinador, mas não será suficiente: Felipão precisará de todo o conhecime