Nas últimas horas, o futebol brasileiro foi sacudido pela onda que já se tornou tradicional e corriqueira nos bastidores da bola. Mas não menos inquietante: a dança dos técnicos, pois que, de uma só vez, três treinadores perderam o emprego- Dorival Júnior, no Inter, Falcão, no Bahia, e o menos badalado, Argel, no Figueirense. E isso na décima rodada do Campeonato Brasileiro. O que causa estranheza é que Dorival, em onze meses de Inter, já ganhara dois títulos importantes, como a Recopa Sul- Americana, derrotando o argentino Independiente, e o Estadual Gaúcho. Convenhamos, no entanto, que sei lá as razões, o Inter jamais exibiu um futebol à altura de suas caras contratações. E especialmente na Libertadores. O caso de Paulo Roberto Falcão , extraordinário jogador no passado, se não é igual ao de Dorival, pelo menos faz lembrar. Campeão baiano, chegou a ser chamado de “Rei de Salvador”, numa alusão ao apelido que tinha na Itália quando era idolatrado pelos torcedores e chamado de “Rei de