Os clássicos cariocas, em regra, mesmo os disputados no Engenhão, e não é de hoje, são abertos, vibrantes, plenos de reviravoltas. O de hoje, de volta ao Maracanã, com 24.979 pagantes, entre Vasco e Botafogo, não foi diferente. Disputado lá e cá, delicioso de se ver, e cruel. Cruel porque em seguida a um gol de André — anulado por ele estar milimetricamente impedido, daqueles que se o bandeirinha não assinala está previamente absolvido –, Rafael Marques, aos 23, milimetricamente em posição legal, mesmo sem pegar como queria na bola, abriu o placar. O Vasco sentiu, o Botafogo foi com sede para cima e Seedorf fez 2 a 0 de cavadinha, aos 30, depois de o time ter criado outras boas oportunidades. Impossível não cair, e o Vasco caiu. Deu para imaginar uma goleada e Rafael Marques, numa recaída, perdeu gol fácil para liquidar o clássico. Mas quem tem Juninho tem muito e numa desconcertante jogada dele, no finzinho do primeiro tempo, André recebeu para diminuir. Mais rico