Ao final do jogo, o filósofo popular, Émerson “Sheik” definiu assim a derrota do Corinthians para o Cruzeiro, por 1 a 0 (gol de pênalti de Dagoberto ), em Sete Lagoas: “Quem não faz, toma”. E em sua simplicidade, exposta em um velho jargão do futebol, creio que “Sheik” tem razão: afinal, Pato teve 4 chances de gol no primeiro tempo , três delas defendidas pelo goleiro Fábio e a outra, teimosa, passando rente à trave direita mineira. Lances bonitos, sem dúvida; mas sem nenhuma eficiência corintiana. O Cruzeiro , que no primeiro tempo não criou uma chance de gol sequer, voltou melhor para a segunda etapa. E o Corinthians colaborou como adversário, pois se encolheu, deixou de criar chances e apostava só no contra-ataque. Como castigo, levou o gol de Dagoberto , que aproveitou bem o pênalti cometido por Fábio Santos (que foi expulso) no veloz Élber. Assim, não há o que reclamar. O Cruzeiro aproveitou a chance e fez, tornando-se o novo líder do Campeonato. E o Corinth