Os Mosqueteiros corintianos e gremistas fizeram um começo de jogo, no Pacaembu (28.355 pagantes), pela Copa do Brasil, dispostos a matar ou morrer.
Mataram o futebol que morreu num jogo de choques, trombadas, faltas sucessivas, num mata-mata suicida.
Quando a bola começou a correr um pouco mais, quem assassinou as chances de gol foi o apitador, que impediu um gol de Guerrero num lance em que ele estava na mesma linha da zaga gaúcha.
O primeiro tempo foi assim e para o segundo os paulistas voltaram com Ibson no lugar de Maldonado.
A única boa notícia para os corintianos era a atuação acesa, como tempos não se via, de Emerson.
O Grêmio, ao seu estilo, se defendia, mas era mais agudo quando atacava.
Numa noite gelada na Paulicéia, Zé Roberto, Elano, Romarinho e Pato viravam sorvete no banco e a torcida, em menor número do que se esperava para o começo de uma decisão de quartas de final.
Pato aqueceu e entrou no lugar de Guerrero, aos 15.
O jogo tinha uma cara terrível de 0 a 0.
Era, aliás, a terceira opção de Tite que queria, primeiramente, uma vitória sem sofrer gol; depois, uma vitória qualquer e enfim o 0×0.
Mesmo que significasse o sétimo jogo do alvinegro sem vitória e com a marcação de apenas um gol.
Rodolfo fez pênalti em Emerson, aos 29, que o árbitro preferiu considerar como um choque normal e, em seguida, Douglas saiu para entrada de Romarinho.
O Grêmio atuava melhor que o rival e que o assoprador de apito.
Vargas saiu e Paulinho entrou no time gremista, assim como Elano, no lugar de Barcos.
Renato Gaúcho sentia que dava para vencer, quem sabe na boa pontaria de Elano.
Os times, aos 40 minutos do segundo tempo, empatavam também nas faltas, com 20 para cada lado.
Nos cinco minutos finais, com o Corinthians tentando a espadada mortal, o Grêmio fez mais três faltas e o alvinegro mais uma.
Enquanto isso, no Maracanã (27.364 pagantes), Flamengo e Botafogo também empatavam, mas por 1 a 1.
O Flamengo saiu logo na frente, com André Santos num lance raro, em bola que Paulinho manteve na área com uma puxeta providencial que acabou na cabeça do jogador rubro-negro.
No segundo tempo, Edílson bateu forte pela direita e a bola, desviada em Samir, empata o clássico, num embate em que não há gol qualificado e no qual cada time mandou numa etapa, o rubro-negro na primeira e o alvinegro na segunda.
Diferentemente do jogo em Goiânia, onde o Vasco foi quem saiu na frente de cara, em ótimo passe de Marlone para Edmílson.
Walter empatou batendo pênalti cometido por Cris, ainda no primeiro tempo, e no segundo, aos 28, em chute cruzado e defensável, Roni virou para o time da casa, confirmando seu favoritismo e permitindo que o jogue pelo empate em São Januário.
Os três resultados deixam tudo aberto para os jogos de volta, só na última semana de outubro.
Amanhã, o Inter recebe o Furacão, para o jogo de ida entre ambos.
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