O Flamengo não foi páreo para o Grêmio no primeiro tempo no Mané Garrincha.
Com os dois times competindo para ver quem errava mais passes, o tricolor gaúcho abriu o placar com Pará, logo aos 7 minutos.
Ele bateu falta e viu exatamente dois ex-gremistas rubro-negros, Marcelo Moreno e André Santos, abrirem a barreira para deixar o goleiro Felipe vendido.
Pensar que o Mengo pagou 300 mil reais de multa ao Imortal para poder contar com o boliviano.
O público de 20.580 pagantes, mostrou queda substancial comparado aos outros jogos do rubro-negro no DF, porque o torcedor gosta de novidade, mas não é bobo.
O Flamengo sentia a falta de Elias, mas ao Grêmio faltavam Zé Roberto e Elano.
O time gaúcho, no segundo tempo, sempre esteve mais perto do segundo gol, até acertando o travessão com Barcos, em descida fulminante de Ramiro pela direita, que cruzou para o argentino.
A pobreza técnica do Flamengo é assustadora e o Grêmio tratou de impor sua superioridade sem maior esforço, ao deixar o time carioca com a bola, já que ele não sabia o que fazer com ela e não levava perigo.
Perigo, de novo, levou Barcos, aos 32, exigindo uma defesaça de Felipe.
Dida interveio apenas uma vez, no fim do jogo, em chute de Hernane para garantir a quarta vitória gaúcha seguida no Brasileirão.
Em Campinas, o Cruzeiro fazia de conta que não jogava na casa do anftrião e a Ponte Preta e só tirou o pé depois que Dedé, de cabeça em cobrança de escanteio de Willian, fez 1 a 0, aos 22.
Para novamente dormir líder e pressionar o Botafogo, o Cruzeiro ampliou, aos 27, com Borges, um minuto depois de ele ter perdido uma chance de ouro, diante de 5.974 pagantes, num segundo tempo mais equilibrado.
Na Vila Belmiro, diante de 8.350 pagantes, com gols do menino Gabriel, o Gabigol, aos 8 do primeiro tempo, e de Cícero, aos 10 do segundo, o Santos, que reage, fez 2 a 0 no Vitória, que começa a dar sinais de esgotamento.
Além de Gabigol, de apenas 16 anos, a melhor notícia no Santos é a de que Montillo voltou a jogar o que pode.
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