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Botafogo absoluto, Timão no apito, São Paulo nem no apito e Walter

Duas surpresas e duas situações previsíveis nos quatro primeiros tempos dos jogos das 16h pelo Brasileirão.
Todo desfalcado, sem Alex e sem Deivid, além de mais um montão de titulares, o Coritiba marcou o Corinthians tão bem que foi melhor que o alvinegro, capaz de criar apenas um lance perigoso, em cabeçada de Pato que Vanderlei defendeu com maestria, no Pacaembu.
No Canindé, com 4.276 pagantes, a maioria alvinegra, a surpresa foi a Portuguesa, que não deixou o Botafogo jogar e ainda pressionou durante os 45 minutos iniciais feito um torniquete, mas sem conseguir o gol que mereceu e que Jefferson evitou pelo menos uma vez.
O Botafogo errava passes como não é normal e se perdia de tão nervoso, a ponto de Oswaldo Oliveira ser expulso no intervalo, por reclamação.
Em Brasília, no Mané Garrincha,  com mais de 44.164 pagantes, e em Campinas, com 4.416 pagantes, tudo como dantes.
Quase só deu Flamengo contra o São Paulo que raramente atacou e Walter, do Goiás, marcou mais uma vez, desta vez contra a Ponte Preta, no único gol da tarde até os segundos tempos começarem.
Único porque Rogério Ceni fez grande defesa no começo do jogo na Capital Federal.
Em São Paulo, o Coritiba saiu de seus cuidados e foi para cima, exigindo que Cássio se virasse e que Tite trocasse Emerson por Romarinho, aos 11 minutos.
Em seguida, Pato teve boa oportunidade, mas mandou por cima e saiu para entrar Guerrero, enquanto o Coxa tirou Bill e pôs Júlio César.
Douglas também entrou, no lugar de Renato Augusto.
O Botafogo voltou mais controlado e, em Brasília, Mano Menezes trocou Nixon por Paulinho e Paulo Autuori respondeu com Lucas Evangelista no lugar de Osvaldo.
Mas gol que é bom, nada de nada, em nenhum lugar.
Só substituições: Lodeiro saiu e Elias entrou no Botafogo.
O blogueiro só não dormia porque ver três jogos ao mesmo tempo não permite nem piscar, que dirá cochilar…
Mas, aos 20, Seedorf bateu escanteio pela esquerda, o goleiro Lauro saiu mal e Bolívar cabeceou para fazer 1 a 0 e recolocar o Glorioso na liderança que Jefferson, aos 24, garantiu com grande defesa.
No escanteio, porém, Luís Ricardo empatou, de cabeça, no primeiro poste.
Faltavam gols?
Faltavam.
Porque a defesa Lula falhou, deixou Rafael Marques livre e o artilheiro não perdoou: 2 a 1!
Aos 31, Seedorf achou Elias e deu pra ele fazer 3 a 1.
Pronto: o Botafogo não quer discussão, quer só ser campeão.
As trocas tornaram o Corinthians menos letárgico, mais rápido, embora seguisse pouco agudo, perante mais de 33 mil torcedores, 31.519 pagantes.
O Corinthians empatava pela oitava vez, a quarta sem gols, porque Vanderlei fez outra ótima defesa em cabeçada de Gil, mas, aos 42, o árbitro viu um pênalti inexistente de Lucas Claro em Danilo e Guerrero fez 1 a 0.
O Corinthians tirou o Coritiba do G4 e o time coxa não merecia o castigo nem pelo jogo, nem pelo apito.
Já o São Paulo, que jogou melhor que o Flamengo no segundo tempo, também teve um pênalti inexistente aos 42 e Jadson, não Rogério Ceni, bateu para Felipe defender. Falar o que mais?
Falar que Walter garantiu mais três pontos ao Goiás.
Porque o São Paulo completou o 12o. jogo sem vencer.

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