O alto investimento que o Santos faria estava fora da realidade financeira do clube e talvez, da grande maioria dos times brasileiros.
Dizer que o Santos não tinha dinheiro para investir não é uma verdade mas ao mesmo tempo é certo que comprometeria as finanças nos próximos três anos. O presidente Odílio Rodrigues já tinha dado a dica: “Vamos fazer as contas, pegar o contrato de três anos e ver se é viável. A torcida deseja Robinho, Robinho deseja o Santos mas devemos avaliar os valores”.
Ninguém ou poucos consideram que Robinho não valia o investimento. Claro que vale no aspecto técnico mas no quesito ‘impacto de marketing’, o clube da Vila não teria como obter o retorno financeiro para bancar parte da transação.
É bom entender que Robinho conquistou benefícios no contrato com o Milan e mesmo abrindo mão de alguns deles, os valores da negociação para repatriá-lo seguem altíssimos.
Este não é um entrave exclusivo de Robinho mas de muitos jogadores de ponta que atuam na Europa e ganham salários que são estratosféricos. Quem volta precisa abrir mão de muita coisa.
“Abri mão de benefícios e comissões no Milan, aceitei uma significativa redução dos meus ganhos atuais, assim como, ainda, autorizei a utilização de minha imagem pelo Santos”, afirmou Robinho em nota oficial.
Uma pena que Robinho não coloque desta vez a camisa do Peixe para comandar ao lado de Leo, a nova geração dos “garotos da Vila”.
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