Pular para o conteúdo principal

Ouça a 100.3 FM

No Palmeiras, os cuidados por Valdivia. No São Paulo, o filho do Doutor Sócrates. No Flu, o adeus de Abel Braga

1- Valdivia deve mesmo jogar contra o Icasa? De um lado, a constatação de que com ele o Palmeiras é outra coisa, tem muito mais qualidade: ele vem jogando bem e parece estar feliz, descontraído como há muito tempo não se via; por outro lado, o temor de uma sobrecarga que pode afetar seus músculos e manda-lo de novo para uma demorada ausência dos campos.
O que você faria, amigo? Levando em conta o adversário, que não chega a assustar, sendo que na sexta-feira o Palmeiras terá pela frente o Bragantino, historicamente mais “enjoado”, eu faria o seguinte: Valdivia por uma noite no banco de reservas, só entrando na partida se houver necessidade, oferecendo, assim, a Mendieta a chance de ritmo de jogo, além de resguardar o melhor do time- o chileno- para o duelo teoricamente mais difícil.

Parece-me a atitude mais sensata. Mas um amigo palestrino, que concorda com minha opinião, ressalta, com ênfase: ”Tudo bem, desde que o Valdivia esteja lá para qualquer complicação. O jogo contra o Guará também era fácil e deu no que deu”.
É, tem isso também.
2- O filho do inesquecível Doutor Sócrates- jogador genial- e sobrinho do ídolo tricolor, Raí, é o novo gerente de futebol do São Paulo. Ele se chama Gustavo Vieira, tem 34 anos, é advogado e pode encarar com sucesso essa sua nova missão profissional, com a juventude e a capacidade que dele se espera.
Sorte, Gustavo. Que seu trabalho seja, no mínimo, uma homenagem a pai e tio vencedores.
3- Abel Braga e Fluminense tiveram o desfecho mais do que esperado e anunciado: o fim da linha para o técnico, campeão brasileiro do ano passado, mas que em 2013 não acertou no comando do time: a equipe não foi longe na Libertadores e ocupa uma incômoda vaga na zona do rebaixamento no Campeonato Brasileiro.

Foram cinco derrotas consecutivas. Creio que nem Guardiola suportaria série tão implacável.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Da já quase secular rivalidade entre Palmeiras e Corinthians

Da já quase secular rivalidade entre Palmeiras e Corinthians, só restou o grande contraste no campo e nos bastidores entre eles, com grande vantagem corintiana: enquanto o Corinthians segue líder do Campeonato Brasileiro, ao vencer o Cruzeiro, fora de casa, por 1 a 0 (gol de Paulinho), o Palmeiras perdeu para o Fluminense, por 2 a 1 (dois gols de Fred e Valdívia-este, convertendo um pênalti que não existiu) e teme pelo seu futuro. O futuro neste Campeonato e também o do próximo ano. 1- O Corinthians teve força, espírito de equipe e até sorte para vencer o desesperado Cruzeiro, recuperando-se da derrota, em casa, para o Botafogo. Sorte porque jamais imaginaria que o melhor jogador cruzeirense, Montillo, desperdiçasse de maneira tão bisonha- lembrando mesmo o que fez o italiano Roberto Baggio na final contra o Brasil na Copa do Mundo de 1994-, o pênalti que livraria o Cruzeiro da derrota, chutando a bola lá no alto. Quase na lua. Por ironia, fez-se justiça: não aconteceu o pênalti de ...

CONCEIÇÃO - PB.

ESSA É MINHA CIDADE, CONCEIÇÃO – PB . UMA CIDADE PROMISSORA, BELA E PACATA, RICA EM RECURSOS NATURAIS, É ASSIM MINHA CIDADE! TOTAL LIBERDADE, SEM SEQUESTRO, ASSALTO, NÃO FALTA O LIQUIDO PRECIOSO “ÁGUA”... CIDADE DE GENTE ALEGRE MESMO VIVENDO EM SITUAÇÃO DE DIFICULDADES, MAS SEMPRE COM ESPERANÇA DE DIAS MELHORES. A NATUREZA TÃO GENTIL DEU AOS PARAIBANOS, CONCEIÇÃO PB , TERRA MUITAS VEZES CASTIGADA PELAS SECAS E O SOL CAUSTICANTE DESSE SERTÃO SOFRIDO, MESMO ASSIM CONCEIÇÃO NÃO PERDE SEUS ENCANTOS. É ABENÇOADA POR DEUS, PROVA DISSO É A QUANTIA DE AGUA ARMAZENADA EM SEUS RESERVATÓRIOS, ACREDITAMOS SEMPRE NUM FUTURO MELHOR, CONCEIÇÃO , TERRA DE WILSON BRAGA, ELBA RAMALHO, JOSÉ SIQUEIRA, PINTO, VILDOMAR BATISTA, ASCINDINO LEITE, JAILSON SANTOS... TERRA NOSSA, CONCEIÇÃO DOS SONHOS E ENCANTOS, DE GENTE DE CORAÇÃO NOBRE; CONCEIÇÃO DE EMOÇÃO, CIDADE DO MEU CORAÇÃO. AFINAL, SOMOS CONCEIÇÃOZENSES , NORDESTINOS E ACIMA DE TUDO BRASILEIROS. E NÃO DESISTIMOS JAMAIS... SALMI RAMALHO DE LIMA Conceiç...

Pouco futebol e tudo aberto na Copa do Brasil

Os Mosqueteiros corintianos e gremistas fizeram um começo de jogo, no Pacaembu (28.355 pagantes), pela Copa do Brasil, dispostos a matar ou morrer. Mataram o futebol que morreu num jogo de choques, trombadas, faltas sucessivas, num mata-mata suicida. Quando a bola começou a correr um pouco mais, quem assassinou as chances de gol foi o apitador, que impediu um gol de Guerrero num lance em que ele estava na mesma linha da zaga gaúcha. O primeiro tempo foi assim e para o segundo os paulistas voltaram com Ibson no lugar de Maldonado. A única boa notícia para os corintianos era a atuação acesa, como tempos não se via, de Emerson. O Grêmio, ao seu estilo, se defendia, mas era mais agudo quando atacava. Numa noite gelada na Paulicéia, Zé Roberto, Elano, Romarinho e Pato viravam sorvete no banco e a torcida, em menor número do que se esperava para o começo de uma decisão de quartas de final. Pato aqueceu e entrou no lugar de Guerrero, aos 15. O jogo tinha uma cara terrível d...