1- Tudo bem que o
Corinthians já
venceu tudo o que já poderia nesses últimos tempos. Mas, vida que segue, a sua
campanha no Campeonato Brasileiro beira a mediocridade e a sua colocação-
décimo-terceiro lugar- depois do empate deste domingo diante do Atlético Paranaense,
por 1 a 1 (gols de Marcelo e Pato)- não é digna de suas recentes façanhas.
Como desculpa, o estado do gramado, quase que impraticável em
função da chuva e das poças d’água que se formaram. Na etapa final, no entanto,
a situação do campo era melhor e o técnico Tite cansou de gritar: “Vamos jogar,
vamos jogar”.
E o time não jogou…
2- O drama dos
tricolores é duro de
assimilar: enquanto
em São Paulo, em crise profunda diante de resultados tão ruins, o
São Paulo está de namoro firme com a zona do rebaixamento (está em décimo
sexto- lugar, a um ponto apenas dos que ocupam o triste lugar da degola), no
Rio, o Fluminense, atual campeão brasileiro,
acumulou a sua quarta derrota consecutiva ao ser vencido pelo Vasco, por 3 a 1,
no Maracanã.
Para piorar a situação, o Flu terá o desfalque de Fred
(expulso contra o Vasco), além do zagueiro Digão ter sido justamente agraciado
com o cartão vermelho. A impressão que se tem é a de que o Fluminense, que já
negociou jogadores importantes (Thiago Neves e Wellington Nem) e convive com o
fim de carreira de Deco está a flertar com a decadência.
E o São Paulo, então, ah, que perigo: nessa sua
busca de reabilitação terá pela frente em seus dois próximos compromissos
“apenas” o Inter, fora de casa, e o Corinthians, no Pacaembu.
3- Esses “velhinhos” experientes, maraviilhosos do
Campeonato Brasileiro, aos quais me refiro, já passaram todos da marca de 35
anos de idade ainda são os principais destaques de seus clubes: Alex, do
Coritiba, que com seus dois belos gols deste domingo, evitou a derrota para o
Santos na Vila Belmiro (2 a 2) e comanda a sua equipe para permanecer invicta
na competição; Juninho
Pernambucano foi o grande herói vascaíno na vitória diante do Flu,
marcando um e dando passe de craque para outro (marcado por André), além de
orientar os companheiros; Zé Roberto, que beira os 40 anos de idade e joga
com a disposição de um menino, fez o gol do Grêmio na derrota para no Criciúma:
e Seedorf,
o genial holandês, é o grande comandante do Botafogo, o líder do Campeonato
Brasileiro.
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