No dia 8 de maio, o Atlético-MG reforçava sua candidatura ao título da Libertadores ao eliminar o São Paulo nas oitavas-de-final com uma vitória por 4 a 1. Começava ali a se formar o abismo que hoje separa as duas equipes.
Nesta quarta, de maneira impressionante, o Galo fez, de novo, o que muitos consideravam impossível: venceu o Olimpia por 2 a 0 nos 90 minutos e conquistou o inédito título da Libertadores nos pênaltis. Isso na mesma noite em que o São Paulo mais uma vez impressionou por sua fragilidade. O time paulista perdeu para o Internacional por 1 a 0 pelo Brasileiro e completou 11 partidas sem vencer. Algo que também para muitos era impossível.
Os são-paulinos deixaram o Morumbi sem saber mais o que fazer para recuperar jogadores como Lúcio, Luis Fabiano e Ganso. Já os atleticanos viram o título coroar um pelotão de jogadores recuperados. Ronaldinho Gaúcho, apesar do fraco desempenho na decisão, Jô, Pierre e Josué fazem parte da lista de atleticanos desacreditados em seus antigos clubes e que deram a volta por cima. Assim como Carlinhos Neves, preparador físico demitido pelo São Paulo no final de 2010.
Apesar da facilidade com que o Galo tirou o tricolor paulista de sua frente no torneio continental, era difícil de imaginar na ocasião que em tão pouco tempo a diferença entre ambos seria do tamanho que se mostrou nesta noite histórica para as duas torcidas.
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