Pular para o conteúdo principal

Ouça a 100.3 FM

Brasileirão embolado

Qual é o grande time do Campeonato Brasileiro de 2013? Demorou pra responder? Não se culpe. Está mesmo difícil identificar favoritos. Nem adianta olhar para a tabela de classificação em busca de respostas. Está tudo muito parecido.
Pegue-se o exemplo do Corinthians. Está bem ou está mal? Com a vitória diante do Bahia, o Corinthians chegou a nove pontos, 50% de aproveitamento até agora. Com nove pontos, o Corinthians só não está na zona de classificação da Libertadores porque tem uma vitória a menos do que o Fluminense. Está ótimo então. Será? Com nove pontos, o Corinthians está também a apenas três pontos da zona de rebaixamento.
Claro que o campeonato está incrivelmente embolado. O quarto colocado está com nove pontos. O 19º está três abaixo, com 6 pontos. O líder Botafogo só conseguiu 13 pontos, o que dá 73% de aproveitamento. É pouco, sobretudo por se tratar de início de competição quando sempre alguém dispara.
Para se ter ideia, na Série B a líder Chapecoense já bateu em 19 pontos em sete jogos e um aproveitamento de 90%. Ah, mas é um caso isolado, exceção da exceção. Será? O Palmeiras, que só está em terceiro lugar, exibe o mesmo aproveitamento do líder da Série A Botafogo.
A conclusão geral é que o Campeonato Brasileiro da Série A nem começou. Parece que todo mundo ficou vidrado na Copa das Confederações e deixou para começar ajogar agora. Podemos reformular a pergunta. Quem será mesmo o grande time de 2013? Uma pista então. Nos últimos anos, o campeão geralmente é aquele que conta com a melhor defesa. E em 2013 uma equipe se destaca por ter tomado apenas 3 gols. Um tal Corinthians…

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Tudo azul na campanha do Cruzeiro

Apenas uma tragédia futebolística tirará do Cruzeiro o título do Brasileirão 2013. Para que a meta não seja concretizada, o time mineiro teria de entrar em uma sequência negativa, algo pouco provável pela consistente campanha, baseada no futebol bem jogado pelos comandados de Marcelo Oliveira. Para ser ultrapassado pelo principal concorrente, o Grêmio, os cruzeirenses teriam de perder quatro jogos. Outro ponto improvável para quem foi derrotado apenas três vezes no torneio. Onze pontos separam o líder do segundo colocado. O Cruzeiro pode levantar a taça quatro ou cinco rodadas antes do encerramento do campeonato. O bom futebol coloca o time azul como virtual campeão nacional. A seriedade é o ponto alto da campanha vitoriosa. O jogo contra o Náutico é o exemplo clássico de que a Raposa não brinca em campo. Tudo está muito azul para o time que venceu 18 partidas, conquistou 59 pontos de 78 possíveis e tem 75% de aproveitamento.

Pouco futebol e tudo aberto na Copa do Brasil

Os Mosqueteiros corintianos e gremistas fizeram um começo de jogo, no Pacaembu (28.355 pagantes), pela Copa do Brasil, dispostos a matar ou morrer. Mataram o futebol que morreu num jogo de choques, trombadas, faltas sucessivas, num mata-mata suicida. Quando a bola começou a correr um pouco mais, quem assassinou as chances de gol foi o apitador, que impediu um gol de Guerrero num lance em que ele estava na mesma linha da zaga gaúcha. O primeiro tempo foi assim e para o segundo os paulistas voltaram com Ibson no lugar de Maldonado. A única boa notícia para os corintianos era a atuação acesa, como tempos não se via, de Emerson. O Grêmio, ao seu estilo, se defendia, mas era mais agudo quando atacava. Numa noite gelada na Paulicéia, Zé Roberto, Elano, Romarinho e Pato viravam sorvete no banco e a torcida, em menor número do que se esperava para o começo de uma decisão de quartas de final. Pato aqueceu e entrou no lugar de Guerrero, aos 15. O jogo tinha uma cara terrível d...

São Paulo desperdiça chance de sair da degola e vasco afunda ainda mais o Náutico

O São Paulo não fez um mau primeiro tempo, no Morumbi ( 33.738 pagantes), contra o Criciúma. Nem bom. Tanto que foi para o intervalo perdendo por 2 a 0. O Criciúma fez exatamente o que se propôs fazer. Fechado atrás com contra-ataque eficaz. Aos 22 minutos, o time catarinense se aproveitou de um pênalti infantil de Rodrigo Caio que Marcel converteu no meio do gol. Aí, com duas boas defesas, Galatto segurou a vantagem. E, aos 44, Lins puxou mais um contra-ataque, deu para Marcel e correu para o segundo poste, onde recebeu de volta e fuzilou mandando bola e Rogério Ceni para o fundo da rede: 2 a 0. O São Paulo voltou com Ganso no lugar de Jadson e com apoio da torcida. O tricolor pressionou, mas, desgastado pelo jogo anteontem no Recife, e ansioso em demasia para sair da ZR. Paulo Autuori ainda tirou Fabrício para pôr Lucas Evangelista em busca da virada, mas, aos 14 minutos, quem teve uma chance enorme foi Marcel, que cabeceou sem força na cara de Ceni e permitiu ...