Na prática
Felipão falou durante a semana que os treinamentos da seleção brasileira mostravam que o time tinha evoluído.
O confronto diante do Japão confirmou isso.
Coletivamente evoluiu.
O desempenho foi melhor que diante no confronto diante da França, quando pela primeira vez, desde a saída de Dunga, o sistema defensivo conseguiu dar segurança à equipe.
As melhorias
Contra os nipônicos, a seleção marcou bem durante quase todo o tempo e ainda agregou virtudes ofensivas.
Paulinho participou avançou mais que diante dos franceses. Daniel Alves também. O lateral atacou e não houve problemas de cobertura.
O Japão tinha o bom Kagawa para usar o espaço deixado pelo barcelonista.
O lateral fez tabelas interessantes com Hulk, que jogou do lado direito do trio criativo do 4-2-3-1 preparado por Felipão.
Oscar, centralizado, e Neymar, na direita, inverteram de lado diversas vezes e se movimentaram de maneira inteligente. Entenderam as necessidades do time.
Em suma, o entrosamento, após Scolari passar mais tempo com os atletas, começa a aparecer.
Importante
O belo gol de Neymar, após Fred tentar matar a bola com o peito para si mesmo, rapidamente acabou com a chance de o Brasil ficar tenso na estreia da irrelevante Copa das Confederações e obrigou o Japão a adiantar toda a equipe para tentar ter posse de bola no meio.
Isso facilitou a missão brasileira de somar três pontos.
Facilitou porque, repito, o sistema defensivo funcionou.
Até pouco tempo atrás, o Brasil sofria com situações assim.
Futuro
Obviamente, o Brasil ainda não está pronto.
Oscilações são normais e a chance de a seleção evoluir bastante é muito boa.
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