Pular para o conteúdo principal

Ouça a 100.3 FM

Será que o problema é apenas o Ney Franco?


XYZOk, o torcedor do São Paulo está chateado com o Ney Franco. O time é instável demais, não embala e, quando você acha que vai, daí que a coisa desanda! E, por incrível que possa parecer e até mesmo para minha surpresa, o Tricolor corre sério risco de cair fora da Libertadores ainda na 1ª fase. E convenhamos, caso isso realmente aconteça, por se tratar de um time com muita tradição e sempre um grande favorito a conquistar esse título, mas seria sim uma grande decepção! Concordo que nada está perdido e muito menos decidido, porém, seus dois próximos adversários serão o The Strongest e altitude em La Paz e o forte Atlético-MG em casa…



Mas, o que acontece com esse time do Sâo Paulo?  Os laterais são fracos, ou melhor, muito fracos. Inclusive, aquele Cortez do Botafogo parece ter ficado no Rio de Janeiro… A defesa está  totalmente perdida, até mesmo o experiente Lúcio atravessa um momento ruim. O Ganso é reserva, mas quando tem a chance de mostrar alguma coisa  só toca a bola de lado. Todos confiam muito no seu futebol e a paciência com ele é muito grande, no entanto, até o momento ele tem sido um jogador absolutamente comum. Luís Fabiano é um excelente atacante, porém, não cansa de fazer as bobagens dentro de campo e mesmo assim todos passam a mão na sua cabeça. Diga-se de passagem, se ele não tivesse sido expulso infantilmente na partida passada após o término do jogo, ontem talvez as coisas pudessem ter sido diferentes. Que o diga o Aloísio, que perdeu um gol simplesmente incrível, sem goleiro, após mais uma bela jogada do Osvaldo!


Sim, esse cara tem sido o grande diferencial do São Paulo: Osvaldo.  Corre o tempo todo, habilidoso, solidário, marca gols, ontem, por exemplo, desabou no chão de câimbras de tanto que ele correu! Mas como diz o velho ditado: uma andorinha não faz verão…


Bem, é claro que o Ney Franco tem sua parcela de culpa, mas será que o problema é apenas esse? Qual treinador deu certo no São Paulo após a saída do Muricy?  A propósito, na época do tricampeonato brasileiro, os próprios dirigentes diziam que treinador no Morumbi era somente uma peça da engrenagem, que o que ganhava títulos era a estrutura…


Bem, a estrutura continua sendo a mesma, mas a fila de treinadores andou bastante!  E sinceramente tenho lá minhas dúvidas se trocar o Ney Franco agora resolveria os problemas. E apenas para ilustra essa situação, lembram-se quando o Leão era duramente criticado por escalar e persistir com o Paulo Miranda? Pois é,  futebol tem cada coisa…

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Tudo azul na campanha do Cruzeiro

Apenas uma tragédia futebolística tirará do Cruzeiro o título do Brasileirão 2013. Para que a meta não seja concretizada, o time mineiro teria de entrar em uma sequência negativa, algo pouco provável pela consistente campanha, baseada no futebol bem jogado pelos comandados de Marcelo Oliveira. Para ser ultrapassado pelo principal concorrente, o Grêmio, os cruzeirenses teriam de perder quatro jogos. Outro ponto improvável para quem foi derrotado apenas três vezes no torneio. Onze pontos separam o líder do segundo colocado. O Cruzeiro pode levantar a taça quatro ou cinco rodadas antes do encerramento do campeonato. O bom futebol coloca o time azul como virtual campeão nacional. A seriedade é o ponto alto da campanha vitoriosa. O jogo contra o Náutico é o exemplo clássico de que a Raposa não brinca em campo. Tudo está muito azul para o time que venceu 18 partidas, conquistou 59 pontos de 78 possíveis e tem 75% de aproveitamento.

Pouco futebol e tudo aberto na Copa do Brasil

Os Mosqueteiros corintianos e gremistas fizeram um começo de jogo, no Pacaembu (28.355 pagantes), pela Copa do Brasil, dispostos a matar ou morrer. Mataram o futebol que morreu num jogo de choques, trombadas, faltas sucessivas, num mata-mata suicida. Quando a bola começou a correr um pouco mais, quem assassinou as chances de gol foi o apitador, que impediu um gol de Guerrero num lance em que ele estava na mesma linha da zaga gaúcha. O primeiro tempo foi assim e para o segundo os paulistas voltaram com Ibson no lugar de Maldonado. A única boa notícia para os corintianos era a atuação acesa, como tempos não se via, de Emerson. O Grêmio, ao seu estilo, se defendia, mas era mais agudo quando atacava. Numa noite gelada na Paulicéia, Zé Roberto, Elano, Romarinho e Pato viravam sorvete no banco e a torcida, em menor número do que se esperava para o começo de uma decisão de quartas de final. Pato aqueceu e entrou no lugar de Guerrero, aos 15. O jogo tinha uma cara terrível d...

Hyuri salvador, Grêmio peleador e Lusa no elevador

Aos 16 minutos, no Maracanã ( 19.843 pagantes), Seedorf, em impedimento, driblou Cássio,aparentemente sofreu pênalti, ficou em pé porque não é brasileiro, e chutou para fazer 1 a 0, o que só não aconetceu porque Paulo André, na linha fatal, salvou. Até ali o jogo era muito amarrado, coisa que o lance desamarrou para, em seguida, o Botafogo ter mais duas chances claras de gol, com Gil salvando a pátria corintiana. Seedorf furou um voleio que seria um golaço que acabou bizarro. Com 25 minutos, o 0 a 0 era um milagre corintiano. Mas na altura do 30o. minuto, até o 32o., enfim, o time paulista ameaçou três vezes. O Botafogo se assustou. Em noite pouco feliz de Seedorf, Edenílson fazia grande apresentação no meio de campo corintiano. Danilo pouco fazia e Emerson seguia uma caricatura de si mesmo. Já o artilheiro Rafael Marques, como garção pela direita, serviu duas bolas que seus parceiros não aproveitaram. O segundo tempo já começou a mil por hora, lá e cá, com chances...