Pular para o conteúdo principal

Ouça a 100.3 FM

Por que Neymar é um jogador comum na Seleção?




Foto: Mowa Press

Melhor jogador do futebol brasileiro com a camisa do Santos,Neymar não consegue empolgar quando atua pela Seleção. Tem sido assim e não foi diferente nesse empate de 1 a 1 contra a Rússia,em Londres: tem lá os seus lampejos, vistos no outro empate, aquele contra a Itália (2 a 2), mas são poucos, muito poucos para quem tem potencial de craque como ele.

Contra os russos, então, chegou a ser vaiado por torcedores ingleses e não satisfez aos brasileiros. Trata-se de um fenômeno estranho. Nem parece o mesmo jogador. Não é um caso inédito, pois vários craques do futebol brasileiro jogavam demais em seus clubes e não rendiam naSeleção- Mestre Ademir da Guia foi um exemplo disso; outros, só com o tempo é que jogariam como faziam em suas equipes e, creiam, até o fabuloso Mané Garrincha passou por esse processo, tanto que nem titular era quando começou a Copa do Mundo de 1958.

Pode ser que daqui a um tempo, Neymar possa a vir ser Neymar. Quem sabe na Copa das Confederações ou- melhor ainda- na Copa do Mundo. Não é possível que, em mudando de camisa, ele esqueça de driblar, de ousar, de encantar. Creio que em, algum momento esse desencanto acabe.

E sejamos justos. Não foi apenas Neymar que jogou mal contra os russos, a Seleção Brasileira foi uma pálida imagem de outros tempos, conseguindo empatar no finzinho com o gol de Fred, depois de boa jogada do lateral-esquerdo Marcelo. Antes tínhamos levado o gol russo, marcado por Fayzulin, depois de verdadeiro bombardeio do ataque adversário.

A Seleção jogou mal.

Falei mais de Neymar porque dele se espera o futebol dos craques. Talvez ele se iniba com a camisa da Seleção, talvez não tenha a mesma liberdade de quando joga pelo Santos, talvez não queira arriscar os dribles mágicos.

Em minha opinião, é uma questão de tempo. E de autoconfiança.

E você, amigo, o que acha?

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Da já quase secular rivalidade entre Palmeiras e Corinthians

Da já quase secular rivalidade entre Palmeiras e Corinthians, só restou o grande contraste no campo e nos bastidores entre eles, com grande vantagem corintiana: enquanto o Corinthians segue líder do Campeonato Brasileiro, ao vencer o Cruzeiro, fora de casa, por 1 a 0 (gol de Paulinho), o Palmeiras perdeu para o Fluminense, por 2 a 1 (dois gols de Fred e Valdívia-este, convertendo um pênalti que não existiu) e teme pelo seu futuro. O futuro neste Campeonato e também o do próximo ano. 1- O Corinthians teve força, espírito de equipe e até sorte para vencer o desesperado Cruzeiro, recuperando-se da derrota, em casa, para o Botafogo. Sorte porque jamais imaginaria que o melhor jogador cruzeirense, Montillo, desperdiçasse de maneira tão bisonha- lembrando mesmo o que fez o italiano Roberto Baggio na final contra o Brasil na Copa do Mundo de 1994-, o pênalti que livraria o Cruzeiro da derrota, chutando a bola lá no alto. Quase na lua. Por ironia, fez-se justiça: não aconteceu o pênalti de ...

CONCEIÇÃO - PB.

ESSA É MINHA CIDADE, CONCEIÇÃO – PB . UMA CIDADE PROMISSORA, BELA E PACATA, RICA EM RECURSOS NATURAIS, É ASSIM MINHA CIDADE! TOTAL LIBERDADE, SEM SEQUESTRO, ASSALTO, NÃO FALTA O LIQUIDO PRECIOSO “ÁGUA”... CIDADE DE GENTE ALEGRE MESMO VIVENDO EM SITUAÇÃO DE DIFICULDADES, MAS SEMPRE COM ESPERANÇA DE DIAS MELHORES. A NATUREZA TÃO GENTIL DEU AOS PARAIBANOS, CONCEIÇÃO PB , TERRA MUITAS VEZES CASTIGADA PELAS SECAS E O SOL CAUSTICANTE DESSE SERTÃO SOFRIDO, MESMO ASSIM CONCEIÇÃO NÃO PERDE SEUS ENCANTOS. É ABENÇOADA POR DEUS, PROVA DISSO É A QUANTIA DE AGUA ARMAZENADA EM SEUS RESERVATÓRIOS, ACREDITAMOS SEMPRE NUM FUTURO MELHOR, CONCEIÇÃO , TERRA DE WILSON BRAGA, ELBA RAMALHO, JOSÉ SIQUEIRA, PINTO, VILDOMAR BATISTA, ASCINDINO LEITE, JAILSON SANTOS... TERRA NOSSA, CONCEIÇÃO DOS SONHOS E ENCANTOS, DE GENTE DE CORAÇÃO NOBRE; CONCEIÇÃO DE EMOÇÃO, CIDADE DO MEU CORAÇÃO. AFINAL, SOMOS CONCEIÇÃOZENSES , NORDESTINOS E ACIMA DE TUDO BRASILEIROS. E NÃO DESISTIMOS JAMAIS... SALMI RAMALHO DE LIMA Conceiç...

Pouco futebol e tudo aberto na Copa do Brasil

Os Mosqueteiros corintianos e gremistas fizeram um começo de jogo, no Pacaembu (28.355 pagantes), pela Copa do Brasil, dispostos a matar ou morrer. Mataram o futebol que morreu num jogo de choques, trombadas, faltas sucessivas, num mata-mata suicida. Quando a bola começou a correr um pouco mais, quem assassinou as chances de gol foi o apitador, que impediu um gol de Guerrero num lance em que ele estava na mesma linha da zaga gaúcha. O primeiro tempo foi assim e para o segundo os paulistas voltaram com Ibson no lugar de Maldonado. A única boa notícia para os corintianos era a atuação acesa, como tempos não se via, de Emerson. O Grêmio, ao seu estilo, se defendia, mas era mais agudo quando atacava. Numa noite gelada na Paulicéia, Zé Roberto, Elano, Romarinho e Pato viravam sorvete no banco e a torcida, em menor número do que se esperava para o começo de uma decisão de quartas de final. Pato aqueceu e entrou no lugar de Guerrero, aos 15. O jogo tinha uma cara terrível d...