Dois jogões ontem, e mais dois classificados para as quartas
de final da Liga dos Campeões.
Em Gelsenkirchen, o
Galatasaray venceu o Schalke 04, de virada: 3 x 2.
Atuação corajosa dos turcos no campo do adversário,
principalmente no primeiro tempo, quando construíram o placar de 2 x 1.
Ylmaz, artilheiro do torneio junto com Cristiano Ronaldo (8),
marcou o gol crucial da partida. O segundo do Galatasaray obrigou o time alemão
a fazer dois gols, por causa do empate em 1 x 1 na Turquia.
Primeira classificação do Galatasaray entre os 8 melhores da
Europa desde 2000-01.
Barça
A magnífica exibição de Messi, autor de dois gols e jogadas
ousadas, fez normal a classificação do Barcelona com os 4 a 0 sobre o Milan.
Fez normal o que era improvável. Não há como se comparar Messi a nenhum outro
jogador que habitam, hoje, os gramados do mundo.
Ah, não é novidade? Pois outro dia li uma entrevista de
Maradona dizendo que Messi é muito bom, sim, mas que ele, Dieguito, jogava
mais. E não se falou, também, que Messi e o Barça estavam diferentes, fregueses
do Real Madrid e que Cristiano Ronaldo era o novo astro do futebol?
Pois, sim. Em primeiro lugar, afirmo que Messi é ainda melhor
do que foi Maradona- este, o autor do mais belo gol de todas as Copas, em 1986,
no México-, ainda que reconhecendo o talento de Dieguito:ele era um supercraque,
Messi é gênio, verdadeira máquina de driblar, jogar e fazer gols.
Ainda insisto que, pelo conjunto da obra, Pelé foi ainda
maior. Mas já não tenho a menor dúvida: depois de Pelé, disparado, é Messi.
Lionel Messi, segundo alguns jornais do futebol, não pipoca em jogos decisivos.
Resolve. E pronto.
O Barcelona voltou ao básico. Xavi pensa, organiza e inicia
os movimentos. Iniesta acrescenta bons argumentos e dá prosseguimento. Messi
surge no momento oportuno e define.
Ah, o Barcelona também voltou a ser o grande Barça,
revertendo a derrota de 2 a 0 em Milão, com essa goleada de 4 no Camp Nou, com
os dois belos gols de Messi, um de Villa e outro de Alba.
Com todas as reverências a seus companheiros, perdão, mas
como não exaltar, de joelhos, o talento de Messi?
O que joga, dribla, faz gols e vence.
Aquele que é, disparado, o melhor do mundo.
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