O Atlético-MG começou com tudo na Libertadores. Depois de ganhar do São Paulo, em casa, ontem goleou o Arsenal, 5 a 2, em solo argentino. Mais uma vez Cuca mostrou que sabe montar um time que joga pra frente, lembrando, em vários momentos, o inesquecível Telê Santana.
Na vitória de ontem, destaque para Bernard, autor de três dos cinco gols do Galo, e Ronaldinho Gaúcho, com assistências incríveis e o toque de bola que lhe é peculiar. A dupla, aliás, poderia ser testada junto por Luiz Felipe Scolari na seleção brasileira. Confesso que sigo sem entender como Mano Menezes não chamou Bernard para a Olimpíada, já que o garoto de 20 anos é uma das principais revelações do futebol brasileiro, talvez não tão comentado quanto Neymar e Lucas simplesmente por jogar fora do eixo Rio-SP.
Dos times brasileiros que estão na Libertadores é o Atlético o que tem o potencial para apresentar o futebol mais bonito, embora o mais competitivo, se bem montado por Vanderlei Luxemburgo, ainda possa ser o Grêmio. Em seguida, com características diferentes, aparecem o Corinthians, com um futebol combativo e de qualidade, e o Fluminense, que tem de recuperar o ritmo do Brasileirão do ano passado. Um estágio abaixo está o São Paulo e num mais abaixo ainda aparece o Palmeiras, para mim o azarão entre os brasileiros.
A Libertadores promete. E promete por causa dos times brasileiros, patamares acima de seus rivais sul-americanos. A vitória do Galo, na Argentina, foi apenas um exemplo do que ainda poderemos ter pela frente.
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