Com oito jogos todos no mesmo horário, escolhi os mais
dramáticos e com certeza de casa cheia como, de fato, estiveram a Ilha do
Retiro e Pituaçu.
O 1 a 1 entre Sport e Fluminense foi de matar.
Porque, friamente como sempre, o Flu saiu na frente com Fred,
aos 21.
E tomou o empate no minuto derradeiro do primeiro tempo, de
Felipe Azevedo.
No segundo tempo o Sobrenatural de Almeida assombrou o Leão.
Entre os 30 e 35 minutos, depois de muita pressão e domínio
absoluto, houve três momentos inacreditáveis:
1. aos 30, Henrique cabeceou no chão e Diego
Cavalieri pegou;
2. No minuto seguinte, o mesmo Henrique entra livre pela
direita, espera pela saída de Cavalieri e toca para Willians com o gol vazio
chutar e descobrir que estava vazio só enquanto ele chutava porque, um milésimo
de segundo depois o zagueiro Elivélton apareceu para salvar;
3. Se não bastasse, aos 35, Henrique, de novo, dribla o
goleiro e dá para Felipe Azevedo chutar firme e ver Valencia salvar em cima da
linha.
Não era mesmo dia e o Sport vai aos Aflitos tentar vencer o rival
Náutico e torcer para que Bahia ou
Portuguesa perca na última rodada.
No Pituaçu o jogo foi truncado, Gabriel fez 1 a
0 de pênalti, aos 6 do segundo tempo, para o Bahia e deixou o Náutico a perigo
até que, aos 33, Dimba empatou de cabeça e salvou o Timbu.
Agora o Bahia irá ao Serra Dourada enfrentar o Atlético
Goianiense para ficar na elite.
Não vi Figueirense 2, Grêmio 4, porque não tinha dúvidas
sobre a vitória gaúcha em Floripa, diante de 7.756 pagantes, mais azuis que
alvinegros.
Razão pela qual deixei o jogo do Engenhão vazio (3.039
pagantes) de lado e, aí, perdi o que foi outro drama, na virada do Galo que
tinha levado virada do Botafogo, 3 a 2.
Sem Ronaldinho Galucho e com 10 a partir dos 20 minutos do
segundo tempo!
Ao Grêmio restará vencer o Inter, na despedida do Olímpico.
Ao Galo ganhar do Cruzeiro, no Independência, e torcer contra
o Grêmio para ter a vaga direta da Libertadores.
A vida tricolor parece muito mais tranquila, porque ganhar do
Inter está uma moleza, que o diga a Lusa, que enfiou-lhe 2 a 0 no Beira-Rio às
moscas (5.216 pagantes) e agora depende só de vencer a Ponte Preta, no Canindé.
Riscos?
O Inter querer salvar o ano em cima do rival no fechamento de
seu estádio.
A Portuguesa fazer uma das suas diante da desinteressada
Macaca.
Ponte e São Paulo ficaram no 0 a 0 em Campinas (9.471
pagantes), o Cruzeiro bateu o Coritiba por 2 a 1 no Indepêndencia (11.448
pagantes) e o Palmeiras conseguiu perder, no Pacaembu vazio (4.244 pagantes),
por 2 a 1 para o Atlético Goianiense.
Nem os apelos para lotar o estádio deram certo entre os
alviverdes. Depressão total.
Mas que o Brasileirão ainda pulsa o domingo comprovou.
A penúltima rodada teve 25 gols, quatro 1 a 1, apenas uma
vitória do mandante, o Cruzeiro, e quatro dos visitantes.
A média de público ficou em 14.640 pagantes por jogo, maior
público no Pacaembu corintiano com 34.171 pagantes e o pior para o jogo mais
eletrizante, no Engenhão, entre Galo e Botafogo, apenas 3.039 pagantes.
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