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Empate e público fraco no Engenhão

Sem interferência da arbitragem, sem nenhum dos times sendo muito melhor do que o outro, chances perdidas de parte a parte. 0 1 a 1 de Botafogo e Fluminense no Engenhão foi justíssimo.
O Flu tentou a mesma estratégia que adotou na vitória contra o Flamengo semana passada. Fazer o seu gol, se fechar atrás em duas linhas de quatro muito próximas e esperar o tempo passar para beliscar os três pontos. Deu errado. Não contava com uma tarde inspiradíssima de Márcio Azevedo (um dos melhores em campo), que cruzou uma bola de três dedos na cabeça de Andrezinho, que empatou o jogo.
É compreensível a estratégia que Abel adota. Com Fred, o seu ataque é muito poderoso (ontem, o atacante fez seu nono gol contra o Botafogo). Aí, ele tenta se fechar atrás e ampliar em um contra-ataque. Mas com um elenco tão estrelado, o Flu pode arriscar mais. E, no caso de ontem, o treinador demorou para colocar Wellington Nem em campo no lugar de Samuel. Caindo pela direita, ele poderia ser opção de contra-ataque e ainda poderia segurar as investidas de Márcio Azevedo. Abel, na verdade, trocou a fechadura quando a porta já havia sido aberta (depois de tomar o gol de empate).
Já o Botafogo sofreu pela falta de um atacante enfiado. Elkesson apareceu pouco e o gol saiu justamente em um lance em que ele e Andrezinho inverteram de posição. No cruzamento de Márcio Azevedo era o “centroavante da vez” (Andrezinho) quem estava quase na pequena área para cabecear e empatar.
O clássico gerou mais expectativa do que resultado efetivo. Foi morno. A impressão é a de que o Flu pode ousar mais e que o Botafogo vai se acertando. Com Seedorf pode subir um degrau a mais.
Destaque negativo foi o público: 17 mil pessoas para um clássico em que os dois times brigam no alto da tabela. Triste.

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