Pular para o conteúdo principal

Ouça a 100.3 FM

Empate e público fraco no Engenhão

Sem interferência da arbitragem, sem nenhum dos times sendo muito melhor do que o outro, chances perdidas de parte a parte. 0 1 a 1 de Botafogo e Fluminense no Engenhão foi justíssimo.
O Flu tentou a mesma estratégia que adotou na vitória contra o Flamengo semana passada. Fazer o seu gol, se fechar atrás em duas linhas de quatro muito próximas e esperar o tempo passar para beliscar os três pontos. Deu errado. Não contava com uma tarde inspiradíssima de Márcio Azevedo (um dos melhores em campo), que cruzou uma bola de três dedos na cabeça de Andrezinho, que empatou o jogo.
É compreensível a estratégia que Abel adota. Com Fred, o seu ataque é muito poderoso (ontem, o atacante fez seu nono gol contra o Botafogo). Aí, ele tenta se fechar atrás e ampliar em um contra-ataque. Mas com um elenco tão estrelado, o Flu pode arriscar mais. E, no caso de ontem, o treinador demorou para colocar Wellington Nem em campo no lugar de Samuel. Caindo pela direita, ele poderia ser opção de contra-ataque e ainda poderia segurar as investidas de Márcio Azevedo. Abel, na verdade, trocou a fechadura quando a porta já havia sido aberta (depois de tomar o gol de empate).
Já o Botafogo sofreu pela falta de um atacante enfiado. Elkesson apareceu pouco e o gol saiu justamente em um lance em que ele e Andrezinho inverteram de posição. No cruzamento de Márcio Azevedo era o “centroavante da vez” (Andrezinho) quem estava quase na pequena área para cabecear e empatar.
O clássico gerou mais expectativa do que resultado efetivo. Foi morno. A impressão é a de que o Flu pode ousar mais e que o Botafogo vai se acertando. Com Seedorf pode subir um degrau a mais.
Destaque negativo foi o público: 17 mil pessoas para um clássico em que os dois times brigam no alto da tabela. Triste.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Da já quase secular rivalidade entre Palmeiras e Corinthians

Da já quase secular rivalidade entre Palmeiras e Corinthians, só restou o grande contraste no campo e nos bastidores entre eles, com grande vantagem corintiana: enquanto o Corinthians segue líder do Campeonato Brasileiro, ao vencer o Cruzeiro, fora de casa, por 1 a 0 (gol de Paulinho), o Palmeiras perdeu para o Fluminense, por 2 a 1 (dois gols de Fred e Valdívia-este, convertendo um pênalti que não existiu) e teme pelo seu futuro. O futuro neste Campeonato e também o do próximo ano. 1- O Corinthians teve força, espírito de equipe e até sorte para vencer o desesperado Cruzeiro, recuperando-se da derrota, em casa, para o Botafogo. Sorte porque jamais imaginaria que o melhor jogador cruzeirense, Montillo, desperdiçasse de maneira tão bisonha- lembrando mesmo o que fez o italiano Roberto Baggio na final contra o Brasil na Copa do Mundo de 1994-, o pênalti que livraria o Cruzeiro da derrota, chutando a bola lá no alto. Quase na lua. Por ironia, fez-se justiça: não aconteceu o pênalti de ...

CONCEIÇÃO - PB.

ESSA É MINHA CIDADE, CONCEIÇÃO – PB . UMA CIDADE PROMISSORA, BELA E PACATA, RICA EM RECURSOS NATURAIS, É ASSIM MINHA CIDADE! TOTAL LIBERDADE, SEM SEQUESTRO, ASSALTO, NÃO FALTA O LIQUIDO PRECIOSO “ÁGUA”... CIDADE DE GENTE ALEGRE MESMO VIVENDO EM SITUAÇÃO DE DIFICULDADES, MAS SEMPRE COM ESPERANÇA DE DIAS MELHORES. A NATUREZA TÃO GENTIL DEU AOS PARAIBANOS, CONCEIÇÃO PB , TERRA MUITAS VEZES CASTIGADA PELAS SECAS E O SOL CAUSTICANTE DESSE SERTÃO SOFRIDO, MESMO ASSIM CONCEIÇÃO NÃO PERDE SEUS ENCANTOS. É ABENÇOADA POR DEUS, PROVA DISSO É A QUANTIA DE AGUA ARMAZENADA EM SEUS RESERVATÓRIOS, ACREDITAMOS SEMPRE NUM FUTURO MELHOR, CONCEIÇÃO , TERRA DE WILSON BRAGA, ELBA RAMALHO, JOSÉ SIQUEIRA, PINTO, VILDOMAR BATISTA, ASCINDINO LEITE, JAILSON SANTOS... TERRA NOSSA, CONCEIÇÃO DOS SONHOS E ENCANTOS, DE GENTE DE CORAÇÃO NOBRE; CONCEIÇÃO DE EMOÇÃO, CIDADE DO MEU CORAÇÃO. AFINAL, SOMOS CONCEIÇÃOZENSES , NORDESTINOS E ACIMA DE TUDO BRASILEIROS. E NÃO DESISTIMOS JAMAIS... SALMI RAMALHO DE LIMA Conceiç...

Pouco futebol e tudo aberto na Copa do Brasil

Os Mosqueteiros corintianos e gremistas fizeram um começo de jogo, no Pacaembu (28.355 pagantes), pela Copa do Brasil, dispostos a matar ou morrer. Mataram o futebol que morreu num jogo de choques, trombadas, faltas sucessivas, num mata-mata suicida. Quando a bola começou a correr um pouco mais, quem assassinou as chances de gol foi o apitador, que impediu um gol de Guerrero num lance em que ele estava na mesma linha da zaga gaúcha. O primeiro tempo foi assim e para o segundo os paulistas voltaram com Ibson no lugar de Maldonado. A única boa notícia para os corintianos era a atuação acesa, como tempos não se via, de Emerson. O Grêmio, ao seu estilo, se defendia, mas era mais agudo quando atacava. Numa noite gelada na Paulicéia, Zé Roberto, Elano, Romarinho e Pato viravam sorvete no banco e a torcida, em menor número do que se esperava para o começo de uma decisão de quartas de final. Pato aqueceu e entrou no lugar de Guerrero, aos 15. O jogo tinha uma cara terrível d...