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Confesso que estou surpreso, com mercado da bola


Confesso que estou surpreso. E muita gente também está. Como se poderia, há um tempinho, se imaginar um futebol brasileiro tão recheado de estrelas? O Inter de Porto Alegre com uma Seleção, a contratar Diego Forlán e agora praticamente Juan (da Roma) e ainda a tentar Nilmar, adicionando essas estrelas à D’Alessandro, Leandro Damião, Dagoberto, Oscar (embora este possa ser negociado com o Chelsea), etc. Ah, sonhando, ainda, em tirar Paulo Henrique Ganso do Santos...

Neste caso, conta a rivalidade gaúcha, um Gre- Nal fora dos campos, pois o Grêmio já contará Zé Roberto, Marcelo Moreno, Kleber e outros. E tem como sustentação a adesão de colorados e gremistas ao programa de sócio- torcedor, tendo o Inter mais de 100 mil colaboradores e o Grêmio quase 70 mil.

E o Atlético Mineiro, que formou um timaço e ainda arrebatou Ronaldinho Gaúcho, tornando-se um dos favoritos ao título, o que não acontecia há muito tempo? Aí deve contar a ousadia de seu presidente, Alexandre Kalil, provavelmente com a ajuda do banco que o patrocina.

Claro que todos contam, também, com as cotas da tevê, ainda mais generosas a partir deste ano.

De qualquer maneira, indo em frente, uma verdadeira gastança. E também uma incrível resistência ao assédio do Exterior, contando aqui com a perda do poder aquisitivo do futebol italiano (e da própria Itália) ,assim como a da crise que invade a Espanha, onde os números apontam inédito número de desempregados.

Seja como for, o Corinthians- que está contratando grandes jogadores, como por exemplo, o argentino “Burrito” Martinez- conseguiu segurar seu ótimo meio-campo, formado por Ralf e Paulinho, dando de ombros ao desejo da Inter de Milão. Antes tida como milionária, a Inter não só ficou na vontade em relação a Paulinho como também quase não tem chance de levar Lucas, do São Paulo. Se bem que, quanto a Lucas, o Manchester United entrou na parada, acenando com mais de 80 milhões de reais- e aí talvez termine a resistência tricolor.

Claro que são muitos os exemplos, sendo impossível esquecer a presença de Seedorf no Botafogo. Mas seria necessária uma página inteira para citar a todos.

O que já se falou, creio, já será suficiente para esperar pelo grande público que ainda não apareceu.

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