Encerrada a fase de grupos da EuroCopa, com a definição das 8
seleções que continuam na disputa, agora no formato de Copa, com eliminação
direta em quartas de final, semifinais e final, é possivel fazer um primeiro
balanço do que se viu.
As notas positivas vieram da Alemanha, que confirmou ser uma
equipe em franca evolução desde a última Copa do Mundo. Na comparação com dois
anos atrás agora tem mais experiência num elenco ainda jovem e portanto fadado
a melhorar ulteriormente. Pelo que é facil prognostica-la como uma das
favoritas no mundial de 2014, com sua defesa segura, que começa com um dos
melhores goleiros em ação no mundo todo, continua com um meio de campo
fisicamente robusto mas também dotado de qualidade e um ataque que tem em Mario
Gomez seu implacável artilheiro.
Numa escala decrescente é natural colocar a Espanha, que não
apresentou nenhuma novidade tática, a não ser a eventual utilização de um
centroavante (no caso o resuscitado Torres), já que nem sempre o técnico Del
Bosque tem coragem de renunciar a um homem no meio de campo. Foi, aliás, assim,
na estréia, que a Espanha parou diante de uma Italia bem mais modesta
exatamente por não ter um finalizador nato.
E a terceira nota positiva fica para a Inglaterra, que
conseguiu superar as várias ausências por contusão e mostrou que está
(finalmente) bem servida no gol. Além de contar com a classe de Gerard, o
maestro do time. Em previsão futura é uma equipe capaz de melhorar quando terá
à disposição todos seus principais jogadores, mas que deverá também se
preocupar em encontrar reservas à altura para os vários Gerrard, Lampard e
Terry. Por ora, nesta EuroCopa, não a vejo como possível vencedora final. Pode até
ser campeão pois o futebol é imprevisível.
Do lado negativo, a palma cabe à Holanda. Três jogos, três
derrotas e sobretudo a constatação que se baseia sobretudo na categoria de
alguns jogadores, e não num conjunto. Assim quando, por exempo, Sneijder, que
vem de uma temporada decepcionante na Inter, não consegue ser o “maestro” do
time, quando Van Persie erra seguidamente e quando Robben é utlizado de forma
taticamente errada, a Holanda naufraga sem apelo.
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