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Seria o fim da linha.


Hoje a noite será proibida para zebras. Sob o risco de crises de proporções inimagináveis atingirem os favoritos: não daria nada para saber o que poderia acontecer no Corinthians no caso- improvável- de uma eliminação na Libertadores para o fraco Emelec no Pacaembu lotado; ou na hipótese, também improvável, de um desastre do Palmeiras diante do Paraná, em Barueri, pela Copa do Brasil.

Seria o fim da linha.
O mesmo não se pode dizer do duelo entre Vasco e Lanús, mesmo com a equipe brasileira dependendo apenas de um empate para saltar para a próxima fase da Libertadores.  Além da tradição argentina na competição, o Lanús é um time curioso, capaz de ganhar de 6 a 0 do Olimpia e de perder com a facilidade de uma equipe amadora para o Flamengo (3 a 0)-sendo que este acabaria eliminado, com direito às férias forçadas de 28 dias com Ronaldinho Gaúcho, Vagner Love, etc.
Não creio, sinceramente, que a tragédia da eliminação aconteça, no entanto, para Corinthians ou Palmeiras. Acredito em vitória tranquila dos corintianos e em zebra despachada pelos palmeirenses, até pela pouca qualidade dos oponentes. As possibilidades negativas ficam apenas no imaginário de um futebol que, nem tão raramente, acolhem as zebras como parte do jogo.
Mas nestes casos, convenhamos, iria além dos limites.

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