Pular para o conteúdo principal

Ouça a 100.3 FM

Seria o fim da linha.


Hoje a noite será proibida para zebras. Sob o risco de crises de proporções inimagináveis atingirem os favoritos: não daria nada para saber o que poderia acontecer no Corinthians no caso- improvável- de uma eliminação na Libertadores para o fraco Emelec no Pacaembu lotado; ou na hipótese, também improvável, de um desastre do Palmeiras diante do Paraná, em Barueri, pela Copa do Brasil.

Seria o fim da linha.
O mesmo não se pode dizer do duelo entre Vasco e Lanús, mesmo com a equipe brasileira dependendo apenas de um empate para saltar para a próxima fase da Libertadores.  Além da tradição argentina na competição, o Lanús é um time curioso, capaz de ganhar de 6 a 0 do Olimpia e de perder com a facilidade de uma equipe amadora para o Flamengo (3 a 0)-sendo que este acabaria eliminado, com direito às férias forçadas de 28 dias com Ronaldinho Gaúcho, Vagner Love, etc.
Não creio, sinceramente, que a tragédia da eliminação aconteça, no entanto, para Corinthians ou Palmeiras. Acredito em vitória tranquila dos corintianos e em zebra despachada pelos palmeirenses, até pela pouca qualidade dos oponentes. As possibilidades negativas ficam apenas no imaginário de um futebol que, nem tão raramente, acolhem as zebras como parte do jogo.
Mas nestes casos, convenhamos, iria além dos limites.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Tudo azul na campanha do Cruzeiro

Apenas uma tragédia futebolística tirará do Cruzeiro o título do Brasileirão 2013. Para que a meta não seja concretizada, o time mineiro teria de entrar em uma sequência negativa, algo pouco provável pela consistente campanha, baseada no futebol bem jogado pelos comandados de Marcelo Oliveira. Para ser ultrapassado pelo principal concorrente, o Grêmio, os cruzeirenses teriam de perder quatro jogos. Outro ponto improvável para quem foi derrotado apenas três vezes no torneio. Onze pontos separam o líder do segundo colocado. O Cruzeiro pode levantar a taça quatro ou cinco rodadas antes do encerramento do campeonato. O bom futebol coloca o time azul como virtual campeão nacional. A seriedade é o ponto alto da campanha vitoriosa. O jogo contra o Náutico é o exemplo clássico de que a Raposa não brinca em campo. Tudo está muito azul para o time que venceu 18 partidas, conquistou 59 pontos de 78 possíveis e tem 75% de aproveitamento.

Pouco futebol e tudo aberto na Copa do Brasil

Os Mosqueteiros corintianos e gremistas fizeram um começo de jogo, no Pacaembu (28.355 pagantes), pela Copa do Brasil, dispostos a matar ou morrer. Mataram o futebol que morreu num jogo de choques, trombadas, faltas sucessivas, num mata-mata suicida. Quando a bola começou a correr um pouco mais, quem assassinou as chances de gol foi o apitador, que impediu um gol de Guerrero num lance em que ele estava na mesma linha da zaga gaúcha. O primeiro tempo foi assim e para o segundo os paulistas voltaram com Ibson no lugar de Maldonado. A única boa notícia para os corintianos era a atuação acesa, como tempos não se via, de Emerson. O Grêmio, ao seu estilo, se defendia, mas era mais agudo quando atacava. Numa noite gelada na Paulicéia, Zé Roberto, Elano, Romarinho e Pato viravam sorvete no banco e a torcida, em menor número do que se esperava para o começo de uma decisão de quartas de final. Pato aqueceu e entrou no lugar de Guerrero, aos 15. O jogo tinha uma cara terrível d...

Hyuri salvador, Grêmio peleador e Lusa no elevador

Aos 16 minutos, no Maracanã ( 19.843 pagantes), Seedorf, em impedimento, driblou Cássio,aparentemente sofreu pênalti, ficou em pé porque não é brasileiro, e chutou para fazer 1 a 0, o que só não aconetceu porque Paulo André, na linha fatal, salvou. Até ali o jogo era muito amarrado, coisa que o lance desamarrou para, em seguida, o Botafogo ter mais duas chances claras de gol, com Gil salvando a pátria corintiana. Seedorf furou um voleio que seria um golaço que acabou bizarro. Com 25 minutos, o 0 a 0 era um milagre corintiano. Mas na altura do 30o. minuto, até o 32o., enfim, o time paulista ameaçou três vezes. O Botafogo se assustou. Em noite pouco feliz de Seedorf, Edenílson fazia grande apresentação no meio de campo corintiano. Danilo pouco fazia e Emerson seguia uma caricatura de si mesmo. Já o artilheiro Rafael Marques, como garção pela direita, serviu duas bolas que seus parceiros não aproveitaram. O segundo tempo já começou a mil por hora, lá e cá, com chances...