Comecemos pelo clássico da rodada, é lógico, pois que Santos e Corinthians sempre fazem jogos bem interessantes. Como já se sabe, o Santos venceu (1 a 0, gol de Ibson, depois de belo lançamento de Ganso) e com isso, o Corinthians deixa de ser invicto e os santistas pulam para a vice- liderança. Mas, apesar da casa cheia, não foi exatamente o clássico que se esperava. No primeiro tempo, especialmente, pouquíssimas chances de gol, com Neymar sem o brilho de outros carnavais e o Corinthians tendo em Adriano uma figura nula. Era uma partida equilibrada quanto à posse de bola, embora o Corinthians- sem vários titulares- adotasse postura mais cautelosa e o Santos tomasse bem mais a iniciativa do jogo.
Não mudou muito o panorama no segundo tempo e, como diz a neurolinguistica: ”A diferença faz a diferença”. E, no caso, a diferença foi Paulo Henrique Ganso, que volta a ser o jogador de antes, merecendo até o lugar do ex-craque Ronaldinho Gaúcho na Seleção Brasileira. E sem esquecer, é claro, de Ibson, autor do gol e que, aos poucos, também volta a ser o jogador badalado dos tempos de Flamengo.
Enfim, entre mortos e feridos, salvaram-se todos: apesar de ter perdido a invencibilidade, o Corinthians segue líder do Campeonato e o Santos mostrou que soube reencontrar o caminho da vitória.
Ingredientes suficientes para que ambos- Santos e Corinthians- enfrentem com moral os compromissos que já terão pela Taça Libertadores da América.
PALMEIRAS: INVICTO, MAS...
Logo na tarde de domingo em que consegue reunir quase 20 mil pagantes, diante de um São Caetano com apenas 14 pontos ganhos, o Palmeiras, exibiu, mais uma vez, sua dificuldade crônica de furar retrancas.
O que não é novidade. Já diziam minha santa avó e também o saudoso técnico da Academia (1965), Don Nélson Ernesto Filpo Nuñes, que “futebol se ganha pelas pontas”. Com ponta ou com quem possa ocupar o espaço pelas extremas.
E essa não é a especialidade de Felipão. Além disso, Maikon Leite é para ser lançado, não de ficar parado e fintar o lateral. Com Assunção, marcando mal, Juninho perde a liberdade pela esquerda, enquanto Cicinho parece inseguro (engraçado, desde a chegada de Arthur), mais sendo aquele lateral-ofensivo, que ia para o ataque com grande qualidade.
Para falar a verdade, Barcos, a sensação dos últimos jogos, não esteve bem diante do São Caetano: perdeu dois gols fáceis, parecia pesadão e cansado, sem a inspiração que se esperava de El Pirata.
Por sua vez, ao entrar no segundo tempo, apesar do longo tempo parado, Valdívia entrou bem no jogo, mostrando a técnica habitual. Não poderia ter sido estado ao lado de Daniel Carvalho?
Resumo da ópera: ainda invicto, o Palmeiras esteve longe de empolgar seus torcedores e ainda teve em seu goleiro Deola, autor de boas defesas nas poucas vezes que o São Caetano chegou no contra- ataque.
E DEU SÃO PAULO. NO FINZINHO.
Não foi injusto, pois o São Paulo jogou mais do que o XV de Piracicaba, tanto que, próximo ao final do jogo, a estatística apontava 25 finalizações tricolores contra 13 quinzistas. Mas não foi fácil e acabou sendo sofrido: o gol da vitória, marcado por Cícero, aconteceu aos 45 minutos do segundo tempo, depois de centro de Osvaldo.
Uma curiosidade e uma dúvida. A curiosidade fica por conta de o gol ter saído logo depois da saída de Lucas, que em algumas jogadas infernizou a defesa adversária. E a dúvida é a seguinte: será Jadson verdadeiramente um meia-armador, o jogador cerebral que o São Paulo tanto buscava?
Não me parece. Ele tem mais cacoete de meia-atacante, de carregar a bola, sem ser um grande passador. Tanto que foi, mais uma vez substituído. Ou será que está sendo vítima, como muitos jogadores que vêm da Ucrânia, nas dificuldades de se readaptar ao estilo e ao ritmo do futebol brasileiro?
A conferir.
Não mudou muito o panorama no segundo tempo e, como diz a neurolinguistica: ”A diferença faz a diferença”. E, no caso, a diferença foi Paulo Henrique Ganso, que volta a ser o jogador de antes, merecendo até o lugar do ex-craque Ronaldinho Gaúcho na Seleção Brasileira. E sem esquecer, é claro, de Ibson, autor do gol e que, aos poucos, também volta a ser o jogador badalado dos tempos de Flamengo.
Enfim, entre mortos e feridos, salvaram-se todos: apesar de ter perdido a invencibilidade, o Corinthians segue líder do Campeonato e o Santos mostrou que soube reencontrar o caminho da vitória.
Ingredientes suficientes para que ambos- Santos e Corinthians- enfrentem com moral os compromissos que já terão pela Taça Libertadores da América.
PALMEIRAS: INVICTO, MAS...
Logo na tarde de domingo em que consegue reunir quase 20 mil pagantes, diante de um São Caetano com apenas 14 pontos ganhos, o Palmeiras, exibiu, mais uma vez, sua dificuldade crônica de furar retrancas.
O que não é novidade. Já diziam minha santa avó e também o saudoso técnico da Academia (1965), Don Nélson Ernesto Filpo Nuñes, que “futebol se ganha pelas pontas”. Com ponta ou com quem possa ocupar o espaço pelas extremas.
E essa não é a especialidade de Felipão. Além disso, Maikon Leite é para ser lançado, não de ficar parado e fintar o lateral. Com Assunção, marcando mal, Juninho perde a liberdade pela esquerda, enquanto Cicinho parece inseguro (engraçado, desde a chegada de Arthur), mais sendo aquele lateral-ofensivo, que ia para o ataque com grande qualidade.
Para falar a verdade, Barcos, a sensação dos últimos jogos, não esteve bem diante do São Caetano: perdeu dois gols fáceis, parecia pesadão e cansado, sem a inspiração que se esperava de El Pirata.
Por sua vez, ao entrar no segundo tempo, apesar do longo tempo parado, Valdívia entrou bem no jogo, mostrando a técnica habitual. Não poderia ter sido estado ao lado de Daniel Carvalho?
Resumo da ópera: ainda invicto, o Palmeiras esteve longe de empolgar seus torcedores e ainda teve em seu goleiro Deola, autor de boas defesas nas poucas vezes que o São Caetano chegou no contra- ataque.
E DEU SÃO PAULO. NO FINZINHO.
Não foi injusto, pois o São Paulo jogou mais do que o XV de Piracicaba, tanto que, próximo ao final do jogo, a estatística apontava 25 finalizações tricolores contra 13 quinzistas. Mas não foi fácil e acabou sendo sofrido: o gol da vitória, marcado por Cícero, aconteceu aos 45 minutos do segundo tempo, depois de centro de Osvaldo.
Uma curiosidade e uma dúvida. A curiosidade fica por conta de o gol ter saído logo depois da saída de Lucas, que em algumas jogadas infernizou a defesa adversária. E a dúvida é a seguinte: será Jadson verdadeiramente um meia-armador, o jogador cerebral que o São Paulo tanto buscava?
Não me parece. Ele tem mais cacoete de meia-atacante, de carregar a bola, sem ser um grande passador. Tanto que foi, mais uma vez substituído. Ou será que está sendo vítima, como muitos jogadores que vêm da Ucrânia, nas dificuldades de se readaptar ao estilo e ao ritmo do futebol brasileiro?
A conferir.
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