Pular para o conteúdo principal

Ouça a 100.3 FM

Era um cara simples

Quando Luxemburgo dirigia o Bragantino era um cara simples, meio caipira carioca, o que tinha vindo do subúrbio, aquele ex-jogador que tinha freqüentado grande times como flamengo e Inter de Porto Alegre, mas que nunca havia sido chamado de craque. E não foi mesmo.
Ele se tornou Campeão Paulista, por isso estou dizendo que ele era um cara simples e trabalhador.Treinador brilhante e cheio de planos.Queria dirigir o Flamengo, clube do coração.Antes veio o Palmeiras e sua parceria com Robério de Ogun, que é meio querido amigo e que muito ajudou Luxa na parte espiritual. De ter paz para trabalhar, tranqüilidade. Robério dizia que roupas ele tinha que usar nos jogos e fazia oração para proteger o uniforme do time. A parceria com Robério mais o dinheiro da Parmalat fizeram do Luxa um campeão. E aí ele mudou de vida. Virou empresário, gastou dinheiro pra valer jogando pôquer e entrando em negócios como casas noturnas. Tudo deu errado, e é explicável, porque ele não é do ramo. Dirigiu e foi campeão em muitas equipes e chegou á Seleção Brasileira como o dono da verdade. Quebrou a cara porque achou que sabia mais que o saber.
Foi avisado por amigos, sempre, de que sua rota não era a que ia dar certo na vida da bola. Nunca ouviu ninguém a não se ele mesmo.
Depois de Palmeiras e Atlético Mineiro, onde foi demitido e nada fez de bom dentro de campo, ele deixou o Santos quando o vencedor Luiz Álvaro chegou.
No Flamengo ele chegou ao fim do túnel. Está demitido do Flamengo de forma lamentável. Todo o time sabia o que ia acontecer. Ele desconfiava. E acabou caindo.
Na primeira vez que caiu no Flamengo, o desafeto era Romário. Desta vez foi Ronaldinho. Luxemburgo precisa de duas coisas nesta vida para dar a volta por cima.
Primeiro se reciclar. Segundo arrumar briga com gente menor que ele.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Da já quase secular rivalidade entre Palmeiras e Corinthians

Da já quase secular rivalidade entre Palmeiras e Corinthians, só restou o grande contraste no campo e nos bastidores entre eles, com grande vantagem corintiana: enquanto o Corinthians segue líder do Campeonato Brasileiro, ao vencer o Cruzeiro, fora de casa, por 1 a 0 (gol de Paulinho), o Palmeiras perdeu para o Fluminense, por 2 a 1 (dois gols de Fred e Valdívia-este, convertendo um pênalti que não existiu) e teme pelo seu futuro. O futuro neste Campeonato e também o do próximo ano. 1- O Corinthians teve força, espírito de equipe e até sorte para vencer o desesperado Cruzeiro, recuperando-se da derrota, em casa, para o Botafogo. Sorte porque jamais imaginaria que o melhor jogador cruzeirense, Montillo, desperdiçasse de maneira tão bisonha- lembrando mesmo o que fez o italiano Roberto Baggio na final contra o Brasil na Copa do Mundo de 1994-, o pênalti que livraria o Cruzeiro da derrota, chutando a bola lá no alto. Quase na lua. Por ironia, fez-se justiça: não aconteceu o pênalti de ...

CONCEIÇÃO - PB.

ESSA É MINHA CIDADE, CONCEIÇÃO – PB . UMA CIDADE PROMISSORA, BELA E PACATA, RICA EM RECURSOS NATURAIS, É ASSIM MINHA CIDADE! TOTAL LIBERDADE, SEM SEQUESTRO, ASSALTO, NÃO FALTA O LIQUIDO PRECIOSO “ÁGUA”... CIDADE DE GENTE ALEGRE MESMO VIVENDO EM SITUAÇÃO DE DIFICULDADES, MAS SEMPRE COM ESPERANÇA DE DIAS MELHORES. A NATUREZA TÃO GENTIL DEU AOS PARAIBANOS, CONCEIÇÃO PB , TERRA MUITAS VEZES CASTIGADA PELAS SECAS E O SOL CAUSTICANTE DESSE SERTÃO SOFRIDO, MESMO ASSIM CONCEIÇÃO NÃO PERDE SEUS ENCANTOS. É ABENÇOADA POR DEUS, PROVA DISSO É A QUANTIA DE AGUA ARMAZENADA EM SEUS RESERVATÓRIOS, ACREDITAMOS SEMPRE NUM FUTURO MELHOR, CONCEIÇÃO , TERRA DE WILSON BRAGA, ELBA RAMALHO, JOSÉ SIQUEIRA, PINTO, VILDOMAR BATISTA, ASCINDINO LEITE, JAILSON SANTOS... TERRA NOSSA, CONCEIÇÃO DOS SONHOS E ENCANTOS, DE GENTE DE CORAÇÃO NOBRE; CONCEIÇÃO DE EMOÇÃO, CIDADE DO MEU CORAÇÃO. AFINAL, SOMOS CONCEIÇÃOZENSES , NORDESTINOS E ACIMA DE TUDO BRASILEIROS. E NÃO DESISTIMOS JAMAIS... SALMI RAMALHO DE LIMA Conceiç...

Pouco futebol e tudo aberto na Copa do Brasil

Os Mosqueteiros corintianos e gremistas fizeram um começo de jogo, no Pacaembu (28.355 pagantes), pela Copa do Brasil, dispostos a matar ou morrer. Mataram o futebol que morreu num jogo de choques, trombadas, faltas sucessivas, num mata-mata suicida. Quando a bola começou a correr um pouco mais, quem assassinou as chances de gol foi o apitador, que impediu um gol de Guerrero num lance em que ele estava na mesma linha da zaga gaúcha. O primeiro tempo foi assim e para o segundo os paulistas voltaram com Ibson no lugar de Maldonado. A única boa notícia para os corintianos era a atuação acesa, como tempos não se via, de Emerson. O Grêmio, ao seu estilo, se defendia, mas era mais agudo quando atacava. Numa noite gelada na Paulicéia, Zé Roberto, Elano, Romarinho e Pato viravam sorvete no banco e a torcida, em menor número do que se esperava para o começo de uma decisão de quartas de final. Pato aqueceu e entrou no lugar de Guerrero, aos 15. O jogo tinha uma cara terrível d...