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Da já quase secular rivalidade entre Palmeiras e Corinthians

Da já quase secular rivalidade entre Palmeiras e Corinthians, só restou o grande contraste no campo e nos bastidores entre eles, com grande vantagem corintiana: enquanto o Corinthians segue líder do Campeonato Brasileiro, ao vencer o Cruzeiro, fora de casa, por 1 a 0 (gol de Paulinho), o Palmeiras perdeu para o Fluminense, por 2 a 1 (dois gols de Fred e Valdívia-este, convertendo um pênalti que não existiu) e teme pelo seu futuro. O futuro neste Campeonato e também o do próximo ano.
1- O Corinthians teve força, espírito de equipe e até sorte para vencer o desesperado Cruzeiro, recuperando-se da derrota, em casa, para o Botafogo. Sorte porque jamais imaginaria que o melhor jogador cruzeirense, Montillo, desperdiçasse de maneira tão bisonha- lembrando mesmo o que fez o italiano Roberto Baggio na final contra o Brasil na Copa do Mundo de 1994-, o pênalti que livraria o Cruzeiro da derrota, chutando a bola lá no alto. Quase na lua.
Por ironia, fez-se justiça: não aconteceu o pênalti de Edenilson.
Quanto ao jogo, o Corinthians ficou na dele, esperando os ataques desesperados- e sem competência- de um Cruzeiro muito ameaçado pelo rebaixamento. E teve Liedson em campo, sem precisar dele, pois o gol saiu da trama e conclusão de outros jogadores, colimando com o toque de Alex para o volante Paulinho chutar para as redes.
Corinthians, 1 a 0. Liderança mantida e belos sonhos para o futuro, na disputa do título e, no ano que vem, da Libertadores, quando deverá ter novos e preciosos reforços.
2- O Palmeiras, naquele contraste citado, vai batendo recordes. Negativos, é claro. Ao perder para o Fluminense, fica nessa incrível proeza de ter vencido apenas um jogo no returno até agora! Repito, um jogo apenas! O que é coisa de time pequeno.
Se o time joga como pequeno, o clube tem histórico de grande. Mas como a História não entra em campo, sabe-se lá em qual posição terminará o Palmeiras neste Campeonato, podendo até perder vaga para a modesta Sul- Americana. Do rebaixamento, é quase certo que o Palmeiras vá escapar, apesar de estar descendo a ladeira. O que não se sabe também é como será no próximo ano, pois sem dinheiro ou parceiros como conseguir bons reforços?
E sem reforços, será que Felipão vai continuar a expor aos fiascos destas duas últimas temporadas?
Tenho minhas dúvidas, ainda.
A QUEDA DE ADÍLSON BATISTA
O São Paulo amargou uma derrota de 3 a 0 para o Atlético Goianiense e Adílson Batista colecionou mais uma demissão. Não sei o que acontece com esse treinador- cuja carreira parecia tão promissora nos tempos de Cruzeiro- que conseguiu um recorde ao ser demitido com incrível rapidez por três grandes do futebol paulista (Corinthians, Santos e agora o São Paulo) pelos maus resultados acumulados.
Será Felipão o técnico do São Paulo no ano que vem?
VASCO E BOTAFOGO, EM LUTA ABERTA.
O Vasco deu um show no primeiro tempo e descansou no segundo para derrotar o combalido Atlético Mineiro, por 2 a 0. Interessante: igualou-se ao Corinthians, mesmo sendo dirigido por Cristóvão, que está a substituir Ricardo Gomes (que se recupera de grave acidente vascular) e que jamais figurou na galeria dos técnicos renomados do futebol brasileiro.
E o Botafogo segue firme na tentativa de chegar à liderança- o que acontecerá se vencer, no meio da semana, o Santos de Neymar, na Vila Belmiro, em jogo duro-, dirigido por Caio Júnior, que também não é técnico medalhão. Aliás, Caio Júnior foi definido neste domingo, no programa “No Pique”, por Seraphim Del Grande, um dos cardeais do Palmeiras, como ”o melhor técnico que já passou pelo clube nos últimos anos”.
E o amigo está lembrado que nestes últimos anos já passaram pelo Palmeiras técnicos como Luxemburgo, Muricy e agora Felipão.

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