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Seleção Brasileira

Mais uma vez a Seleção Brasileira não empolgou. Mais uma vez a Seleção Brasileira saiu de campo sob vaias. Após a vitória modesta por 1 a 0 contra a Romênia, seria fácil e até justo criticar o time de Mano Menezes, mas prefiro outro ponto de vista.
A despedida de Ronaldo foi o que aconteceu de mais importante no jogo contra a Romênia
Faltam jogadas? Sem dúvidas! Falta movimentação? Com certeza! Mas, por outro lado, existem pontos fortes dessa Seleção que precisam ser lembrados. Nem tudo é ruim no trabalho de Mano…
Base pronta
Há um time titular bem definido, o que vai ajudar no entrosamento. Em um ano, com poucos jogos, não é fácil conseguir isso. E o melhor é que a maioria desses titulares provavelmente estará na Copa do Mundo de 2014.
Tática decidida
Demorou, mas finalmente Mano mostrou que prefere escalar três atacantes na Seleção. Depois de alguns testes estranhos em amistosos, ele optou pelo 4-3-3 nos dois últimos jogos. É a melhor opção de fato.
Seleção ofensiva
Escalar três atacantes nem sempre quer dizer que o time é ofensivo. Mas a Seleção está sim com a mentalidade voltada para o ataque. Temos excelentes defensores que podem dar segurança para um time que jogará mais adiantado.
Neymar está tranquilo
Ele é a grande esperança de termos um novo protagonista na Seleção. E ele parece não temer isso. Não fez gols nos dois últimos jogos, mas criou jogadas, partiu pra cima e foi bem melhor do que o já veterano Robinho, por exemplo.
Preparação adequada
O Brasil ainda não sabe como enfrentar grandes seleções, mas pelo menos já faz importantes testes para descobrir isso. Os adversários da Copa América são até piores e, quando a hora da decisão chegar, dá para acreditar que a Seleção estará com experiência suficiente para grandes jogos.
Mesmo com tudo isso, ainda não dá para ficar 100% otimista com a participação do Brasil na Copa América. Com Ganso e Pato, convocados para a Copa América, o time vai melhorar, mas precisará de algo a mais.
Esse “algo a mais” tem que vir de Mano Menezes. Ele terá tempo para treinar o time e acertar todos os problemas ofensivos que ficam evidentes a cada jogo. Caso não consiga, não há otimismo que o salve. É certeza que a sua demissão já passará a ser cogitada

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