Pular para o conteúdo principal

Ouça a 100.3 FM

Brasil e Holanda

O técnico Mano Menezes fará de tudo para vencer a Holanda neste sábado, aqui em Goiânia, no Estádio Serra Dourada. Inclusive fechará a primeira parte do treino desta quinta-feira para treinar jogadas ensaiadas e posicionamentos. Totalmente admissível. Ele já perdeu para a Argentina, a França e não quer repetir o erro diante da Holanda em sua estreia em casa. Mas vou logo avisando, vai ser difícil...
A teoria será ensinada no misterioso treino, mas colocá-la em prática não será nada fácil contra os carrascos da Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, ainda que eles estejam desfalcados e mais preocupados em pegar uma praia no Rio.
Vice-campeã mundial, a Holanda só perdeu dois jogos em 35 desde que o técnico Bert van Marwijk assumiu o cargo no lugar de Marco van Basten: uma para a Austrália, em um amistoso de 2008, e outra para a Espanha, na final da Copa de 2010.
O time não será o mesmo da vitória de virada por 2 x 1 nas quartas de final do Mundial, mas dará trabalho mesmo sem o seu camisa 10, Wesley Sneijder. Pronta para brigar pelo seu segundo título na Eurocopa de 2012, na Áustria e na Ucrânia, a Laranja Mecânica sofreu poucas mudanças nos últimos meses. Mantém a base do time que despachou o Brasil, achou um lateral-esquerdo substituto para o aposentado Van Bronckhorst e sabe jogar sem os seus maiores craques. Robben, por exemplo, desfalcou o time por muito tempo para se recuperar de uma contusão e o time se virou muito bem. No sábado, contra o Brasil, é a vez de provar que o time também não é totalmente dependente do camisa 10 Sneijder, contundido

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Tudo azul na campanha do Cruzeiro

Apenas uma tragédia futebolística tirará do Cruzeiro o título do Brasileirão 2013. Para que a meta não seja concretizada, o time mineiro teria de entrar em uma sequência negativa, algo pouco provável pela consistente campanha, baseada no futebol bem jogado pelos comandados de Marcelo Oliveira. Para ser ultrapassado pelo principal concorrente, o Grêmio, os cruzeirenses teriam de perder quatro jogos. Outro ponto improvável para quem foi derrotado apenas três vezes no torneio. Onze pontos separam o líder do segundo colocado. O Cruzeiro pode levantar a taça quatro ou cinco rodadas antes do encerramento do campeonato. O bom futebol coloca o time azul como virtual campeão nacional. A seriedade é o ponto alto da campanha vitoriosa. O jogo contra o Náutico é o exemplo clássico de que a Raposa não brinca em campo. Tudo está muito azul para o time que venceu 18 partidas, conquistou 59 pontos de 78 possíveis e tem 75% de aproveitamento.

Pouco futebol e tudo aberto na Copa do Brasil

Os Mosqueteiros corintianos e gremistas fizeram um começo de jogo, no Pacaembu (28.355 pagantes), pela Copa do Brasil, dispostos a matar ou morrer. Mataram o futebol que morreu num jogo de choques, trombadas, faltas sucessivas, num mata-mata suicida. Quando a bola começou a correr um pouco mais, quem assassinou as chances de gol foi o apitador, que impediu um gol de Guerrero num lance em que ele estava na mesma linha da zaga gaúcha. O primeiro tempo foi assim e para o segundo os paulistas voltaram com Ibson no lugar de Maldonado. A única boa notícia para os corintianos era a atuação acesa, como tempos não se via, de Emerson. O Grêmio, ao seu estilo, se defendia, mas era mais agudo quando atacava. Numa noite gelada na Paulicéia, Zé Roberto, Elano, Romarinho e Pato viravam sorvete no banco e a torcida, em menor número do que se esperava para o começo de uma decisão de quartas de final. Pato aqueceu e entrou no lugar de Guerrero, aos 15. O jogo tinha uma cara terrível d...

Hyuri salvador, Grêmio peleador e Lusa no elevador

Aos 16 minutos, no Maracanã ( 19.843 pagantes), Seedorf, em impedimento, driblou Cássio,aparentemente sofreu pênalti, ficou em pé porque não é brasileiro, e chutou para fazer 1 a 0, o que só não aconetceu porque Paulo André, na linha fatal, salvou. Até ali o jogo era muito amarrado, coisa que o lance desamarrou para, em seguida, o Botafogo ter mais duas chances claras de gol, com Gil salvando a pátria corintiana. Seedorf furou um voleio que seria um golaço que acabou bizarro. Com 25 minutos, o 0 a 0 era um milagre corintiano. Mas na altura do 30o. minuto, até o 32o., enfim, o time paulista ameaçou três vezes. O Botafogo se assustou. Em noite pouco feliz de Seedorf, Edenílson fazia grande apresentação no meio de campo corintiano. Danilo pouco fazia e Emerson seguia uma caricatura de si mesmo. Já o artilheiro Rafael Marques, como garção pela direita, serviu duas bolas que seus parceiros não aproveitaram. O segundo tempo já começou a mil por hora, lá e cá, com chances...