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Amistoso da Seleção Brasileira

Em oito jogos, Mano Menezes ainda não conseguiu dar sua cara à Seleção. Desde a animadora e promissora estreia em agosto do ano passado, contra os Estados Unidos, passando pelo clássico contra a Argentina, em setembro, pela derrota para a França, em fevereiro, Sábado montou o time vislumbrando, enfim, a primeira grande apresentação diante de uma seleção de respeito. Contra a Holanda, porém, não se viu um time envolvente nos 90 minutos, mas sim uma equipe que ainda carece de um padrão de jogo definido e que depende muito dos lampejos de Neymar. Hoje se tratando de mais um jogo amistoso e com direito afesta de despedida de mais um gênio do futebol mundial. Espero que o Brasil tenha muitas oportunidades para mostrar do que é capaz. Principalmente com seus jogadores de meio campo pois, No jogo contra a Holanda à falta de criatividade de um meio-campo que careceu de um armador de verdade, alguém capaz de chamar a responsabilidade e se juntar a Neymar e Robinho na criação das tramas ofensivas. Neymar que foi um tormento com dribles ariscos, ágeis e muito rápidos, conseguia abrir espaços onde não havia como. Ao lado de Robinho, foi quem mais assustou, Foi muito bem no jogo, assim como Júlio César. O que Neymar precisa aprender, todavia, é que essa mania de jogador brasileiro de se jogar ao receber um mero contato físico ou antes mesmo dele não leva a nada. Pelo contrário, só prejudica o futebol de quem sabe e pode jogar. Sábado, por exemplo, Neymar abusou de simular faltas. Desistiu de inúmera jogadas, ao invés de tentar criar uma chance de gol.
Entre tanta virtudes da Jóia, o defeito comum a quase todos os jogadores brasileiros não é bem visto pela arbitragem mundial. Lucas, do São Paulo, que teve o nome gritado pela torcida goiana, entrou e nada fez além de simular uma pancada na entrada da área. Assim como Neymar, foi punido com o cartão amarelo. Justo. Ambos precisam se despir desse vício.
De vicíos, aliás, o brasileiro entende. A torcida se diz cansada de atuações medianas e ruins da atual seleção, sentindo-se no direito de vaiar o time ao final do oitavo amistoso da Era Mano Menezes à frente da Seleção. Direito, de fato, tem. Mas é outro vício antigo. O torcedor brasileiro precisa aprender a ter paciência com um time que está sendo montado aos poucos, e o principal: ser fiel, sempre, à Seleção, apoiando-a incondicionalmente.

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