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Mau exemplo

No futebol de hoje em dia, muito mais um negócio do que um esporte, poucos jogadores podem gozar do orgulho de defender um só time, marcando seu nome na História do clube e criando uma relação de respeito mútuo e idolatria com a torcida. No Brasil, esses personagens são ainda mais raros e, ao que tudo indica, não sobreviverão ao tempo. Gente imensa como Marcos e Rogério Ceni começa a dar seus lugares a profissionais que sequer sabem o que significa o valor da palavra ética.

É claro que, como tudo na vida, há alguns que fogem à regra, para o bem do futebol. Ainda há jogadores que valorizam o código de moral e ética idealizado na sociedade. Esses, sim, fazem muito bem ao esporte em geral. Servem de exemplos para todos, de crianças a idosos, de torcedores a jogadores. Mantêm viva a essência do futebol, que sempre foi o amor ao jogo, e não ao dinheiro.
Mas, infelizmente, esses são poucos. Os maus exemplos brotam por todo lado, enchem o bolso de grana e esbanjam falta de profissionalismo. São autênticos amadores, que acham que sabem muito mais do que realmente sabem. Fazem do dinheiro a sua motivação, o seu clube, a sua torcida, o seu amor. ao invés de se envergonharem pelo o que representam para a sociedade e o esporte.
E é assim que Emerson segue sua carreira, escaldado em meio a sua postura amadora e desrespeitosa. O cara que disse ser rubro-negro desde pequeno, já é confirmado por muitos como vascaíno, e deu um título brasileiro ao Fluminense. Na hora H, abandonou o clube, tentando voltar para o rival. Rejeitado, foi para São Paulo. Melhor para o Botafogo, que não gastará suas energias com um anti-profissional de marca maior. Um péssimo exemplo para todos que vivem futebol.

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