Pular para o conteúdo principal

Ouça a 100.3 FM

Libertadores 2011

Restam 8 clubes na Libertadores, entre eles 1 brasileiro e 1 argentino. É uma surpresa apenas dois nas quartas, afinal Brasil e Argentina são os grandes campeões da América. Dos 51 títulos disputados, 22 foram conquistados pelos argentinos, 14 pelos brasileiros e 15 pelos outros nove países.

Brasil e Argentina conquistaram 70.6% dos títulos.
Nos últimos 20 anos o Brasil tem dominado a América.
Os brasileiros só ficaram fora de três finais, conquistaram 9 títulos e 9 vice-campeonatos. Tivemos duas finais entre brasileiros. Os argentinos ficaram fora de 11 finais, conquistaram 7 títulos e 2 vice-campeonatos. O Boca tem grande participação neste sucesso, com 4 títulos e 1 vice. Os paraguaios conquistaram dois títulos, colombianos, equatorianos e chilenos ficaram com um título cada.
Dos 8 finalistas, 4 campeões: Peñarol, Santos, Once Caldas e Vélez.
O Penãrol tem 5 títulos (60/61/66/82/87). Disputou 9 finais. Vive do passado. O último título foi na década de 80. Há 23 anos não chega nem numa semifinal. Em 20 anos, o máximo que o futebol uruguaio conseguiu foi uma semifinal com o Nacional em 2009. Este ano, o Peñarol surpreendeu. Depois de três derrotas na fase de grupos bateu o Internacional no Beira-Rio. Chegou longe.
O Santos tem 2 títulos, conquistados há 48 anos. Foi na Era Pelé (62/63). Depois dos anos 60, sumiu. Reapareceu 30 anos depois numa final. Perdeu do Boca em 2003. Além desta final, fez uma semi com o Grêmio em 2007. Este ano começou mal, tropeçou, classificou em segundo, passou sufoco no México e foi salvo pelo São Rafael. O time ainda não mostrou bom futebol na competição, mas tem potencial para crescer. Existe uma expectativa positiva nesta reta final.
O Vélez tem 1 título, conquistado no Morumbi, em 1994. Pênaltis. Dos 6 títulos do Boca, 4 também foram nos pênaltis. O único representante da Argentina não mostrou bom futebol na fase de grupos. Classificou em segundo atrás do Católica. Nas oitavas conseguiu duas boas vitórias. É argentino, merece respeito, pode crescer na reta final, mas enfrenta o bom Libertad.
O Once Caldas tem 1 título, conquistado em 2004. Foi uma vitória da retranca, mas indiscutível. Bateu o Santos nas quartas, São Paulo na semi e Boca Juniors na final. Nunca mais foi o mesmo. Mata-mata adora consagrar equipes de curta duração. Aliás, foi a única vez na história em que chegou entre os quatro finalistas. Está em greve e ameça não jogar no Brasil. Claro que o assunto deve ser resolvido, mas assim como o Peñarol, o time chegou longe demais.
Libertad, Cerro Porteño, Jaguares e Católica nunca conquistaram a Libertadores.
Será que vamos ter um campeão inédito? Tudo é possível nesta Libertadores cheia de surpresas.
Libertad, Católica e Cerro têm as melhores campanhas, seguidos de Santos, Vélez, Jaguares, Peñarol e Once Caldas. O Libertad decide em casa contra todos. Tem um confronto duríssimo contra o Vélez. A Católica decide em casa contra o Peñarol. O time chileno é favorito. O Cerro decide em casa contra o Jaguares. Este time do México é irregular. Não empatou na primeira fase, depois passou com dois empates, sendo um 3×3 na Colômbia. Difícil avaliar uma equipe com 3 vitórias, 3 derrotas e 2 empates.
Libertad, Católica e Cerro só perderam uma partida. Jaguares é imprevisível.
Libertadores é o título mais difícil, desejado e emocionante da América

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Da já quase secular rivalidade entre Palmeiras e Corinthians

Da já quase secular rivalidade entre Palmeiras e Corinthians, só restou o grande contraste no campo e nos bastidores entre eles, com grande vantagem corintiana: enquanto o Corinthians segue líder do Campeonato Brasileiro, ao vencer o Cruzeiro, fora de casa, por 1 a 0 (gol de Paulinho), o Palmeiras perdeu para o Fluminense, por 2 a 1 (dois gols de Fred e Valdívia-este, convertendo um pênalti que não existiu) e teme pelo seu futuro. O futuro neste Campeonato e também o do próximo ano. 1- O Corinthians teve força, espírito de equipe e até sorte para vencer o desesperado Cruzeiro, recuperando-se da derrota, em casa, para o Botafogo. Sorte porque jamais imaginaria que o melhor jogador cruzeirense, Montillo, desperdiçasse de maneira tão bisonha- lembrando mesmo o que fez o italiano Roberto Baggio na final contra o Brasil na Copa do Mundo de 1994-, o pênalti que livraria o Cruzeiro da derrota, chutando a bola lá no alto. Quase na lua. Por ironia, fez-se justiça: não aconteceu o pênalti de ...

CONCEIÇÃO - PB.

ESSA É MINHA CIDADE, CONCEIÇÃO – PB . UMA CIDADE PROMISSORA, BELA E PACATA, RICA EM RECURSOS NATURAIS, É ASSIM MINHA CIDADE! TOTAL LIBERDADE, SEM SEQUESTRO, ASSALTO, NÃO FALTA O LIQUIDO PRECIOSO “ÁGUA”... CIDADE DE GENTE ALEGRE MESMO VIVENDO EM SITUAÇÃO DE DIFICULDADES, MAS SEMPRE COM ESPERANÇA DE DIAS MELHORES. A NATUREZA TÃO GENTIL DEU AOS PARAIBANOS, CONCEIÇÃO PB , TERRA MUITAS VEZES CASTIGADA PELAS SECAS E O SOL CAUSTICANTE DESSE SERTÃO SOFRIDO, MESMO ASSIM CONCEIÇÃO NÃO PERDE SEUS ENCANTOS. É ABENÇOADA POR DEUS, PROVA DISSO É A QUANTIA DE AGUA ARMAZENADA EM SEUS RESERVATÓRIOS, ACREDITAMOS SEMPRE NUM FUTURO MELHOR, CONCEIÇÃO , TERRA DE WILSON BRAGA, ELBA RAMALHO, JOSÉ SIQUEIRA, PINTO, VILDOMAR BATISTA, ASCINDINO LEITE, JAILSON SANTOS... TERRA NOSSA, CONCEIÇÃO DOS SONHOS E ENCANTOS, DE GENTE DE CORAÇÃO NOBRE; CONCEIÇÃO DE EMOÇÃO, CIDADE DO MEU CORAÇÃO. AFINAL, SOMOS CONCEIÇÃOZENSES , NORDESTINOS E ACIMA DE TUDO BRASILEIROS. E NÃO DESISTIMOS JAMAIS... SALMI RAMALHO DE LIMA Conceiç...

Pouco futebol e tudo aberto na Copa do Brasil

Os Mosqueteiros corintianos e gremistas fizeram um começo de jogo, no Pacaembu (28.355 pagantes), pela Copa do Brasil, dispostos a matar ou morrer. Mataram o futebol que morreu num jogo de choques, trombadas, faltas sucessivas, num mata-mata suicida. Quando a bola começou a correr um pouco mais, quem assassinou as chances de gol foi o apitador, que impediu um gol de Guerrero num lance em que ele estava na mesma linha da zaga gaúcha. O primeiro tempo foi assim e para o segundo os paulistas voltaram com Ibson no lugar de Maldonado. A única boa notícia para os corintianos era a atuação acesa, como tempos não se via, de Emerson. O Grêmio, ao seu estilo, se defendia, mas era mais agudo quando atacava. Numa noite gelada na Paulicéia, Zé Roberto, Elano, Romarinho e Pato viravam sorvete no banco e a torcida, em menor número do que se esperava para o começo de uma decisão de quartas de final. Pato aqueceu e entrou no lugar de Guerrero, aos 15. O jogo tinha uma cara terrível d...