O longo brasileirão está apenas começando. Vem muita coisa por aí. A esta altura os técnicos estão planejando suas campanhas. Para isso é preciso entender que os jogos são diferentes entre si. Criei uma classificação dos jogos que usarei ao longo da competição em meus comentários para guiar a importância de cada um deles ao longo das rodadas.
A perspectiva é a partir dos clubes cariocas e o nível de dificuldade de cada um dos adversários. São três tipos de jogos: os que você precisa ganhar, os que você pode empatar, mas pode vencer e aqueles em que o empate é uma verdadeira vitória. Usei como base para esta classificação a produtividade das equipes nos últimos anos e a tradição de cada uma delas – com todo respeito aos clubes envolvidos.
VENCER É OBRIGAÇÃO
Jogos em que os pontos perdidos são considerados “irrecuperáveis” pois seus adversários vão vencer. Contra os considerados “pequenos” (Avaí, Figueirense, América-MG, Bahia, Atlético-GO e Ceará ) dentro e fora de casa, e contra os “médios” (Atlético-PR e Coritiba) aqui no Rio de Janeiro. Fazendo este “dever de casa” o time chega a 42 pontos e praticamente se livra do rebaixamento.
Com esta pontuação no ano passado, o Atlético-GO ficou na primeira divisão, mas o Vitória caiu. É a base para quem quer fazer uma boa campanha.
EMPATE É ACEITÁVEL, MAS DÁ PRA GANHAR
Há jogos que você pode ganhar, mas se empatar não é o “fim do mundo”. É o seu rendimento nestas partidas que faz a diferença entre uma campanha apenas regular e a disputa da Libertadores ou até do título.
Nesta faixa estão os clássicos regionais (6), os jogos fora contra os médios e em casa contra os grandes da competição (São Paulo, Corinthians, Palmeiras, Santos, Internacional, Grêmio, Cruzeiro e Atlético-MG).
Empatando estes dezesseis jogos (se ganhar os “obrigatórios”) seu time chega aos 58 pontos que ano passado levaram o Internacional ao sétimo lugar, a cinco da zona da Libertadores.
Ganhando metade destes jogos e empatando a outra, você chega a 74 pontos e passa em três o campeão de 2010, Fluminense. Ganhar mais de metade destes jogos é certeza de uma excelente campanha.
EMPATE É VITÓRIA
São os jogos contra as potências de outros estados no estádio deles (São Paulo, Corinthians, Palmeiras, Santos, Internacional, Grêmio, Cruzeiro e Atlético-MG). Vinte e quatro pontos que qualquer um vai perder. Ganhar qualquer
coisa aqui te deixa no “lucro” e pode ajudar uma campanha
mediana a chegar ao topo. Jogos que teoricamente não fazem a diferença se você cumprir seu papel nos demais.
Claro que uma equipe “grande” pode fazer uma campanha de “pequena” e vice-versa. Aconteceu ano passado com o Atlético-MG. Isso só o transcorrer da competição vai mostrar. Há vários outros fatores que devem ser levados em consideração e que podem fazer estes jogos mudarem de classificação, como a escalação de equipes reservas e uma eventual crise da sua equipe ou da adversária. Por isso repito: esta é uma pré-avaliação para que possamos entender o que cada jogo representa na longa caminhada até dezembro. Vamos descobrir juntos, a cada semana que importância cada jogo terá
A perspectiva é a partir dos clubes cariocas e o nível de dificuldade de cada um dos adversários. São três tipos de jogos: os que você precisa ganhar, os que você pode empatar, mas pode vencer e aqueles em que o empate é uma verdadeira vitória. Usei como base para esta classificação a produtividade das equipes nos últimos anos e a tradição de cada uma delas – com todo respeito aos clubes envolvidos.
VENCER É OBRIGAÇÃO
Jogos em que os pontos perdidos são considerados “irrecuperáveis” pois seus adversários vão vencer. Contra os considerados “pequenos” (Avaí, Figueirense, América-MG, Bahia, Atlético-GO e Ceará ) dentro e fora de casa, e contra os “médios” (Atlético-PR e Coritiba) aqui no Rio de Janeiro. Fazendo este “dever de casa” o time chega a 42 pontos e praticamente se livra do rebaixamento.
Com esta pontuação no ano passado, o Atlético-GO ficou na primeira divisão, mas o Vitória caiu. É a base para quem quer fazer uma boa campanha.
EMPATE É ACEITÁVEL, MAS DÁ PRA GANHAR
Há jogos que você pode ganhar, mas se empatar não é o “fim do mundo”. É o seu rendimento nestas partidas que faz a diferença entre uma campanha apenas regular e a disputa da Libertadores ou até do título.
Nesta faixa estão os clássicos regionais (6), os jogos fora contra os médios e em casa contra os grandes da competição (São Paulo, Corinthians, Palmeiras, Santos, Internacional, Grêmio, Cruzeiro e Atlético-MG).
Empatando estes dezesseis jogos (se ganhar os “obrigatórios”) seu time chega aos 58 pontos que ano passado levaram o Internacional ao sétimo lugar, a cinco da zona da Libertadores.
Ganhando metade destes jogos e empatando a outra, você chega a 74 pontos e passa em três o campeão de 2010, Fluminense. Ganhar mais de metade destes jogos é certeza de uma excelente campanha.
EMPATE É VITÓRIA
São os jogos contra as potências de outros estados no estádio deles (São Paulo, Corinthians, Palmeiras, Santos, Internacional, Grêmio, Cruzeiro e Atlético-MG). Vinte e quatro pontos que qualquer um vai perder. Ganhar qualquer
coisa aqui te deixa no “lucro” e pode ajudar uma campanha
mediana a chegar ao topo. Jogos que teoricamente não fazem a diferença se você cumprir seu papel nos demais.
Claro que uma equipe “grande” pode fazer uma campanha de “pequena” e vice-versa. Aconteceu ano passado com o Atlético-MG. Isso só o transcorrer da competição vai mostrar. Há vários outros fatores que devem ser levados em consideração e que podem fazer estes jogos mudarem de classificação, como a escalação de equipes reservas e uma eventual crise da sua equipe ou da adversária. Por isso repito: esta é uma pré-avaliação para que possamos entender o que cada jogo representa na longa caminhada até dezembro. Vamos descobrir juntos, a cada semana que importância cada jogo terá
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