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Mostrando postagens de agosto, 2013

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Vasco e Inter, como estava escrito

Em São Januário, o Nacional de Manaus deu um susto no Vasco logo no começo do jogo ao fazer 1 a 0 no rebote da cobrança de pênalti, aos 6, com Danilo Rios. Foi até bom, porque obrigou o Vasco a jogar e o Vasco jogou. Saiu em busca do empate e Marlone, fazendo um partidaço, empatou aos 32, depois de o goleiro amazonense ter feito pelo menos duas defesas brilhantes e tomado uma bola no travessão, mandada por Marlone. Antes ainda do empate, o Vasco teve um pênalti claro em Nei que o árbitro não marcou porque não quis. Mesmo sem Juninho Pernambucano o Vasco mandava no jogo e até Cris, mais como atacante que como defensor, jogava bem. Marlone, então, era um espetáculo à parte e Éder Luís começava a ser esquecido. Garantido com 3 a 1 no placar agregado, restava saber se, no segundo tempo, o time carioca manteria a mesma atitude ou se guardaria para o fim de semana de Brasileirão, já que o Goiás, o adversário nas quartas de final é assunto só para outubro. Mas o Vasco foi bus

Palmeiras e Flu: duro choque de realidade

Palmeiras e Fluminense foram eliminados da Copa do Brasil mas podem tirar alguma lição das derrotas. As lições deve vir através de duas constatações: 1) O Palmeiras, que será campeão da Série B, não tem time para brilhar na A. 2) O Fluminense vai lutar muito para ficar na A. Em Curitiba , o Palmeiras mostrou erros primários. O primeiro gol saiu após a cobrança de um lateral, coisa inadmissível. O segundo veio após erros de marcação. E o terceiro chegou  com uma jogada de lado de campo, com participação do fraco Juninho. Gílson Kleina precisa pensar em mudanças no seu esquema. Joga sempre com três volantes e Wesley, um deles, caiu muito. Por coincidência, depois que a negociação com o Galo dançou. Charles é outro que não está bem, Kleina poderia pensar em Marcelo Oliveira ou Fernandinho. A lição é que o time precisará ser reforçado para a Série A de 2014. Talvez com um treinador mais audacioso, com alma de time grande. Vanderlei Luxemburgo sempre teve alma de time grande, mesm

Cruzeiro volta ao topo, Grêmio vence a quarta seguida e o Santos reage

O Flamengo não foi páreo para o Grêmio no primeiro tempo no Mané Garrincha. Com os dois times competindo para ver quem errava mais passes, o tricolor gaúcho abriu o placar com Pará, logo aos 7 minutos. Ele bateu falta e viu exatamente dois ex-gremistas rubro-negros, Marcelo Moreno e André Santos, abrirem a barreira para deixar o goleiro Felipe vendido. Pensar que o Mengo pagou 300 mil reais de multa ao Imortal para poder contar com o boliviano. O público de 20.580 pagantes, mostrou queda substancial comparado aos outros jogos do rubro-negro no DF, porque o torcedor gosta de novidade, mas não é bobo. O Flamengo sentia a falta de Elias, mas ao Grêmio faltavam Zé Roberto e Elano. O time gaúcho, no segundo tempo, sempre esteve mais perto do segundo gol, até acertando o travessão com Barcos, em descida fulminante de Ramiro pela direita, que cruzou para o argentino. A pobreza técnica do Flamengo é assustadora e o Grêmio tratou de impor sua superioridade sem maior esforço, ao

Botafogo vence o Galo, de virada, e dá uma lição de futebol.

Mais uma vez o gramado do Maracanã foi palco de um bom jogo de futebol. Pena que sem Seedorf de um lado e sem Diego Tardelli do outro. Agora entre Botafogo e Galo. Que fizeram um primeiro tempo curioso, porque com o alvinegro mineiro melhor e mais perigoso até fazer belo gol com Marcos Rocha, aos 20 minutos, em jogada brilhantemente começada por Luan e complementada não menos brilhantemente por Ronaldinho para dar o passe final. Pareceu cedo demais porque soou como senha para o Botafogo tomar conta do jogo, mesmo ameaçado pelos contra-ataques que tinham Fernandinho em noite inspirada. Mas não com a inspiração de Lodeiro que, aos 29, pegou um lindo chute de fora da área, colocado no cantinho de Victor, impossível de ser defendido. Jogado em alta velocidade em sua primeira metade, porque o gramado permite, era difícil imaginar um segundo tempo no mesmo ritmo. Pois nem bem começou a etapa final e Lodeiro cruzou da esquerda para Leonardo Silva desviar contra o próprio gol:

Curtinhas sobre a convocação da seleção

Felipão convocou a seleção para as partidas, contra a Austrália e Portugal, que serão disputadas no próximo mês (Marcio Iannacca/Globoesporte.com) Confiram a lista de convocados e as minhas opiniões sobre a convocação do técnico brasileiro, Luiz Felipe Scolari: Goleiros:  Júlio César (QPR/ING) e Jefferson (Botafogo) Zagueiros:  Thiago Silva (Paris Saint-Germain/FRA), David Luiz (Chelsea/ING), Dante (Bayern de Munique/ALE) e Henrique (Palmeiras) Laterais:  Daniel Alves (Barcelona/ESP), Maicon (Roma/ITA), Marcelo (Real Madrid/ESP) e Maxwell (Paris Saint-Germain/FRA) Volantes:  Fernando (Shakhtar Donetsk/UCR), Luiz Gustavo (Wolfsburg/ALE), Paulinho (Tottenham/ING) e Ramires (Chelsea/ING) Meio-campistas:  Oscar (Chelsea/ING), Hernanes (Lazio/ITA)*, Bernard (Shakhtar Donetsk/UCR) e Lucas (Paris Saint-Germain/FRA) Atacantes:  Neymar (Barcelona/ESP), Fred (Fluminense), Hulk (Zenit/RUS) e Jô (Atlético-MG. *Com o retorno de Ramires, fico com a impressão de que

Mengo ressuscita, Timão ridículo e Flu vai sofrer

O Flamengo só chutou pela primeira vez no gol do Cruzeiro aos 24 minutos de jogo. Chutou na trave do Mineirão, é verdade, com Marcelo Moreno. Mas foi tudo e foi só. Deu até pena. O Cruzeiro fez 1 a 0 com Willian quando já merecia ter feito três gols. O rubro-negro voltou mais aceso, deu espaço, tomou bola na trave e levou um golaço de Everton Ribeiro, com direito a chapelar a zaga e estufar a rede de Felipe, de bate-pronto, de peito de pé, aos 11. Está dando gosto ver o Cruzeiro jogar. Aos 20, a Besta, Julio Baptista, estreou, no lugar de Willian. E deu-se o inesperado. Dedé perdeu uma bola imperdoável para Moreno e Carlos Eduardo pegou o rebote da bola que foi à trave para marcar um gol precioso, o tal do gol qualificado, aos 24. O que parecia decidido, ficou aberto para o jogo de volta. Já do Corinthians, contra o frágil Luverdense, deu raiva. Tudo bem que o gramado deixava a desejar e que a Copa do Brasil foi feita para surpreender, mas a inapetência cor

Retrato do Brasileirão Série "A"

Botafogo, Cruzeiro, Corinthians e Grêmio. O Campeonato Brasileiro precisou de 15 rodadas e uma pausa de um mês para chegar a um G-4 “real”. Ou seja, com clubes que, de fato, tem potencial para chegar ao título ou à Libertadores. Vendo a tabela de classificação do campeonato, acredito que somente o Internacional tem como tirar um destes quatro das quatro primeiras posições ao final da disputa. Contando que o Inter tem um jogo a menos “ganhável”, contra o Santos, ele poderia estar com os mesmos pontos de Corinthians e Grêmio. Agora, o bicho começa a pegar e veremos se teremos uma arrancada de alguém ou se a coisa será ponto a ponto. Importante notar também em que nível a Copa do Brasil pode atrapalhar. Pelo sorteio, Corinthians e Inter podem comemorar e jogar as oitavas de final sem grandes esforços. Parece pouco, mas são dois jogos duríssimos a menos que os concorrentes. Dos cinco, sigo achando o Corinthians o mais forte, pelo tamanho do elenco. Mas à parte o Inter, que empatou,

Botafogo absoluto, Timão no apito, São Paulo nem no apito e Walter

Duas surpresas e duas situações previsíveis nos quatro primeiros tempos dos jogos das 16h pelo Brasileirão. Todo desfalcado, sem Alex e sem Deivid, além de mais um montão de titulares, o Coritiba marcou o Corinthians tão bem que foi melhor que o alvinegro, capaz de criar apenas um lance perigoso, em cabeçada de Pato que Vanderlei defendeu com maestria, no Pacaembu. No Canindé, com 4.276 pagantes, a maioria alvinegra, a surpresa foi a Portuguesa, que não deixou o Botafogo jogar e ainda pressionou durante os 45 minutos iniciais feito um torniquete, mas sem conseguir o gol que mereceu e que Jefferson evitou pelo menos uma vez. O Botafogo errava passes como não é normal e se perdia de tão nervoso, a ponto de Oswaldo Oliveira ser expulso no intervalo, por reclamação. Em Brasília, no Mané Garrincha,  com mais de 44.164 pagantes, e em Campinas, com 4.416 pagantes, tudo como dantes. Quase só deu Flamengo contra o São Paulo que raramente atacou e Walter, do Goiás, marcou mais uma v

E que jogaço o do líder Bota!

Que belo jogo fizeram Botafogo e Inter no Maracanã! O chamado, pelos comentaristas de rádio, jogo “repleto de alternâncias”. Porque o Glorioso foi muito superior na primeira metade do primeiro tempo, quando fez 1 a 0 em chute de Vitinho de deixar Dunga furioso, porque sem marcação alguma. O Colorado demorou a se achar mas, quando se achou, passou a mandar no jogo. E em menos de 50 segundos virou o clássico com dois gols do argentino Scoco, um de falta, outro completando bela triangulação, enquanto o alvinegro ainda estava meio grogue, entre o 32o. e 33o. minutos. Só no fim da etapa inicial o Botafogo se reencontrou e aí foi a vez de Leandro Damião aparecer, mas na área gaúcha, salvando embaixo do travessão o empate carioca, coisa que nem o árbitro percebeu, pois mandou cobrar tiro de meta em vez do escanteio. O segundo tempo começou com o Botafogo em busca da reação e com Dunga se descontrolando, só para variar, com um gandula. O empate veio em cobrança de pênalti cometi

Brasileirão série "A"

Fluminense e Corinthians fizeram um primeiro tempo duro no Maracanã vazio, com 10.558 pagantes. Duro de assistir. O tricolor sem Fred, na Seleção Brasileira. O alvinegro sem Guerrero, na seleção peruana. O Flu marcando a saída de bola, como se fosse o Corinthians. O Timão vendo o rival jogar, como se fosse um timinho. E assim, nada aconteceu digno de nota. O segundo tempo mostrou os cariocas mais agressivos em busca do gol redentor para sua quase crise. Com menos de 20 minutos, Luxemburgo tirou Kenedy e Felipe para as entradas de Samuel e Wagner. Sim, o Flu se mexia mais em busca dos três pontos. Aos 26, Tite trocou Pato por Douglas. Os times campeões mundiais e brasileiros não jogavam à altura de suas conquistas no ano passado. Aos 30, Biro-Biro entrou no lugar de Rafael Sóbis num momento em que o Flu sucumbia. Em seguida, Gum pegou Emerson com violência e foi bem expulso. Logo depois, Guilherme se machucou e Danilo entrou, exatamente quando Emerson perd

Palmeiras sobra na Série "B"

Mais uma vitória do Palmeiras, a nona em 10 jogos sem perder, pela Série B do Campeonato Brasileiro. Desta vez em Criciúma, por 1 a 0, gol do paraguaio Mendieta, logo no começo do jogo. Pena que ele tenha se machucado ainda no primeiro tempo e pedido para sair. Firme na marcação, e mesmo com as ausências de Valdivia, Alan Kardec e Vinícius, o Palmeiras foi sempre melhor que o time local e, até quando pressionado no fim do jogo, soube manter a vantagem que o deixou em situação cada vez mais confortável em seu caminho de volta para a elite do futebol brasileiro. O Verdão vai fazendo do limão da Série B uma limonada para chegar â Série A que sente falta de sua insubstituível presença.

De virada é melhor

Enfim um Fla x Flu no Maracanã, o verdadeiro palco de um dos clássicos mais tradicionais do mundo! Pois é,  e Vanderlei Luxemburgo, que  havia prometido no dia da sua apresentação como novo treinador do Tricolor, que daria uma sapecada no seu ex-clube, terá que esperar o 2ºturno…   Apesar de que no começo da partida, a impressão era que isso realmente aconteceria, vide o gol do Rafael Sóbis depois de uma lambança do Wallace. Porém, mesmo com o Flu melhor em campo, o Flamengo empatou com o Elias, o destaque da partida e que sempre brilha em jogos importantes! André Santos teve uma atuação discreta e continua bem longe daquele jogador que foi até para Seleção Brasileira, por falar nisso, desde sua saída do Corinthians que seu futebol parece ter sumido! Na sequência, a equipe do Mano Menezes tomou conta da partida e o Hernane marcou mais dois gols, inclusive, o primeiro foi de letra após uma bela jogada do Léo Moura. Um golaço! E apesar de o Fluminense ter lutado até o fim, onde o Ra

Verdão no rumo da A, vence na B e bota Azulão perto da

O Palmeiras foi jogar em São Caetano, no ABC paulista, e se deu mal no primeiro tempo, quando o retrancado São Caetano fez 1 a 0 e o Verdão criou também zero. O Azulão esfregou as mãos diante da possibilidade de manter o diapasão no segundo tempo, ainda mais porque o adversário não tinha Valdivia, poupado. Não contava com o puxão de orelhas que certamente Gilson Kleina deu em seus jogadores no intervalo. Em 14 minutos, primeiramente com Alan Kardec fazendo fila na defesa rival, livrando-se de quatro para empatar e, depois, com Henrique, ao melhor estilo de zagueiro centro-avante, o Palmeiras virou. Virou e permaneceu senhor do jogo para ganhar mais uma na Série B, primeiro entre os primeiros no caminho certo da A, afundando o tradicional asa negra, primeiro entre os últimos, na direção da Série C.

Botafogo sólido na frente. Vitória firme na luta

Os clássicos cariocas, em regra, mesmo os disputados no Engenhão, e não é de hoje, são abertos, vibrantes, plenos de reviravoltas. O de hoje, de volta ao Maracanã, com 24.979 pagantes, entre Vasco e Botafogo, não foi diferente. Disputado lá e cá, delicioso de se ver, e cruel. Cruel porque em seguida a um gol de André — anulado por ele estar milimetricamente impedido, daqueles que se o bandeirinha não assinala está previamente absolvido –,  Rafael Marques, aos 23, milimetricamente em posição legal, mesmo sem pegar como queria na bola, abriu o placar. O Vasco sentiu, o Botafogo foi com sede para cima e Seedorf fez 2 a 0 de cavadinha, aos 30, depois de o time ter criado outras boas oportunidades. Impossível não cair, e o Vasco caiu. Deu para imaginar uma goleada e Rafael Marques, numa recaída, perdeu gol fácil para liquidar o clássico. Mas quem tem Juninho tem muito e numa desconcertante jogada dele, no finzinho do primeiro tempo, André recebeu para diminuir. Mais rico

As dúvidas na boa vitória do Corinthians. E destaques da rodada

Foto: Ricardo Matsukawa Não, as dúvidas não são em relação ao futebol corintiano, superior ao longo do jogo ao apresentado pelo  Grêmio  nessa vitória de 2 a 0 (gols de Émerson “Sheik” e Paulo André), no Pacaembu. Uma vitória importante, que faz o Corinthians saltar para a oitava colocação no Campeonato Brasileiro e deixar de ter o pior ataque da competição, passando esse bastão para o  Náutico , com sete gols contra oito dos corintianos. As dúvidas são a seguintes: 1-   A arbitragem deveria ter anulado o gol de Émerson, que a imagem congelada da tevê mostrou estar um pouquinho avançado em relação ao último gremista no momento do arremate? Não vou brigar com a imagem e nem com a tecnologia, mas penso ser impossível a olho nu detectar esse tipo de impedimento, assim tão milimétrico.  Enquanto o olhar eletrônico não estiver a serviço do futebol, muitos e muitos lances como esse deverão ocorrer e sem que a culpa recaia sobre a arbitragem, composta por seres humanos. Assim, segu