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Mostrando postagens de junho, 2013

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Melhor para o Brasil: a Espanha chega exausta à final. E o Mercado da Bola

O jogo mais esperado entre seleções nos últimos cinco anos, finalmente, será disputado. Na Copa das Confederações de 2009 na África do Sul, os EUA tiraram a Espanha da final contra o Brasil de Dunga. No ano seguinte, na Copa do mundo, na mesma África, foi a vez da Holanda eliminar a seleção brasileira e mais uma vez, o tão esperado duelo entre Brasil e Espanha foi adiado. Agora não tem conversa. Domingo no Maracanã, a prova de fogo será dada. No Castelão , os italianos tentaram e quase desbancaram os espanhóis da finalíssima. O principal quesito do futebol espanhol, a posse de bola, por pouco não foi igualado pelos italianos: 46% contra 54%. A Itália segurou a Espanha com forte marcação. Assim, o time de Del Bosque falhou mais na troca de passes. Iniesta, bem marcado, errou mais do que, normalmente, erra. Esta é uma lição importante para a seleção de Felipão. Ao atrapalhar as ações do craque Iniesta, os italianos impediram a criação de jogadas mais perigosas. O Brasil pode

Só falta uma!

A Copa das Confederações de Luiz Felipe Scolari acaba nesta quarta-feira. Se vencer o Uruguai em Belo Horizonte, Felipão é campeão. Chegar à final da competição disputada em casa já pode ser considerada uma tremenda vitória para o treinador. Mesmo que perca no domingo para a Espanha, a etapa do trabalho estaria cumprida. Para entender o raciocínio é preciso rebobinar o filme e voltar dois meses. Felipão tinha uma ideia de time, mas o time era um deserto de ideias. O Brasil não ganhava de ninguém. Talvez o jogo simbólico da era Felipão tenha sido o Brasil e Chile em um Mineirão lotado. A Seleção Brasileira foi colocada na roda pelo… Chile! O empate em 2 x 2 contra os chilenos deixou claro que o Brasil estava em uma espécie de terceiro escalão do futebol ao lado de Rússia, França e… Chiles da vida. A campanha na Copa das Confederações elevou o Brasil de patamar. O time ficou mais firme, mais marcador. Consegue, de vez em quando, pressionar a saída de bola adversária. Com a equipe ma

Balotelli e Adriano, o drama dos goleadores. E o uruguaio Eguren, novo jogador do Palmeiras

Por acaso,  ambos têm o temperamento contestado , embora de  virtudes técnicas aclamadas . Talvez por acaso, os dois,  Adriano e Balotelli  viveram uma segunda-feira dramática,  embora por motivos diferentes: Adriano, o Imperador, viu desfeito o sonho de jogar  no gaúcho Inter, o que compromete a sua volta ao futebol; Balotelli, o melhor atacante italiano  do momento,  viu chegar ao fim o desejo de ajudar a Seleção da Itália  contra a Espanha na Copa das Confederações, cortado por lesão muscular. Esperava-se outro desfecho para o caso Adriano, depois de tanta conversa e holofotes para uma possível volta triunfal. No entanto, em condições físicas (não se falou no tendão de Aquiles, que estaria mesmo curado) insuficientes para convencer a diretoria do Inter,  Adriano terá de esperar por outra chance . Isso, se essa nova chance aparecer. O que torna dramática a situação de um jogador de 31 anos. Bem mais jovem,  no auge da carreira, Balotelli passa de sensação da Itália a uma fru

Azurra: Brasil e Itália agora duelam pelo primeiro lugar

Foto: Yuri Cortez Não me lembro de uma exibição de Neymar tão perfeita c om a camisa da Seleção Brasileira quanto essa na vitória diante do México, por 2 a 0:  autor de um belo gol logo aos 9 minutos, de canhota e de primeira depois da rebatida do zagueiro mexicano, guardou a melhor parte do show para o final da partida quando, cercado por dois zagueiros, deu uma “caneta” (bola entre as pernas de um dos marcadores) e, com magia, livrou-se dos dois: depois com a serenidade dos craques ofereceu a  Jô  as honras do segundo gol. Enfim,  a síntese do atacante em tarde de perfeição:  dono do poderoso arremate que estufou as redes e endiabrado no seu drible inesperado e letal para os mexicanos, na jogada que consumou a vitória do Brasil. No resto, não foi um jogo fácil. Até que o começo foi bom, mas durante 20 ou 25 minutos o  México  equilibrou a partida e deu até a impressão de que seria o adversário fatalista dos últimos tempos. Foi só impressão. Já classificado,  o Brasil precisa

Brasil e México: Um duelo que mudou ao longo do tempo

Brasil e México se enfrentam na tarde desta quarta-feira, no Castelão em Fortaleza, pela segunda rodada do Grupo A da Copa das Confederações. Foi um duelo desigual por muitos anos, com ampla supremacia brasileira. De 1950, no Maracanã, quando jogaram pela primeira vez e o Brasil goleou por 4 a 0 até 1999, ou seja, em praticamente 50 anos, o México só havia saído vencedor por 3 vezes. Oscar e Neymar enfrentaram o México em Wembley (FOTO: Cristiano Andujar Lancepress) Ocorre que a partir de 2001 a realidade mudou bastante. O futebol mexicano evoluiu e passou a enfrentar de igual para igual o brasileiro. É verdade que a maior goleada neste período foi brasileira, por 4 a 0, em 2004, durante a Copa América disputada no Peru. Mas nas duas últimas partidas, ambas em 2012 (a ultima delas a final olímpica em Londres), os mexicanos saíram vencedores. A decisão de Wembley em 11 de agosto de 2012 aconteceu em circunstâncias completamente diferentes das atuais. Os técnicos eram outros, as c

O Mercado da Bola. E a insatisfação que o futebol não consegue calar

Quanto ao Mercado da Bola, teríamos: Imagem: Internet 1- Paulinho no Real  Madrid?  Já não bastassem o interesse explícito da  Inter de Milão  e o do  futebol inglês , agora- segundo minha confiável fonte corintiana- estaria  surgindo, firme, o  interesse  do Real Madrid  pelo volante-artilheiro Paulinho. E  com grande vantagem:  O Real pagaria à vista os 20 milhões de euros (cerca de 54 milhões de reais), enquanto a  Inter só quitaria a dívida em quatro ano. O que parece ainda mais claro é que Paulinho não ficará mesmo no Corinthians. 2-    Adriano será do Inter:  a vontade do técnico  Dunga  prevaleceu e a direção do Inter praticamente fechou acordo com o Imperador , que deverá estar em Porto Alegre até sexta-feira. Por outro lado, é bem provável a saída da revelação  Fred  (com intermediação de Assis, irmão de Ronaldinho Gaúcho) para o Exterior, por mais de 40 milhões de reais. 3- Fim de papo entre Santos e Bielsa: “El Loco” não virá , em nova reviravolta, e o Santos at

Brasil evolui sob o comando de Felipão e consegue vitória tranquila contra o Japão

Na prática Felipão falou durante a semana que os treinamentos da seleção brasileira mostravam que o time tinha evoluído. O confronto diante do Japão confirmou isso. Coletivamente evoluiu. O desempenho foi melhor que diante no confronto diante da França, quando pela primeira vez, desde a saída de Dunga, o sistema defensivo conseguiu dar segurança à equipe. As melhorias Contra os nipônicos, a seleção marcou bem durante quase todo o tempo e ainda agregou virtudes ofensivas. Paulinho participou avançou mais que diante dos franceses. Daniel Alves também. O lateral atacou e não houve problemas de cobertura. O Japão tinha o bom Kagawa para usar o espaço deixado pelo barcelonista. O lateral fez tabelas interessantes com Hulk, que jogou do lado direito do trio criativo do 4-2-3-1 preparado por Felipão. Oscar, centralizado, e Neymar, na direita, inverteram de lado diversas vezes e se movimentaram de maneira inteligente. Entenderam as necessidades do time. Em suma, o entros

Cautela, exagero e esperança no Mercado da Bola

1- A cautela fica por conta de o Inter oficializar a contratação de Adriano, o Imperador, embora já existam contatos e um médico, a serviço do clube gaúcho, já tenha ido ao Rio, na surdina, para atestar a recuperação do centroavante. O mais importante na história já aconteceu: o aval do técnico Dunga, sempre zeloso e preciosista quando se trata de recomendar- ou não- um jogador. E qual a razão de tanta cautela? Elementar; o histórico mais recente de Adriano, que já faz um bom tempo não apresenta um quadro de regularidade em suas atuações. Mas- baseado no que li na Zero Hora gaúcha, acho que desta vez sai negócio. 2- Marcelo “El Loco” Bielsa é o protagonista do exagero: suas incríveis exigências- entre elas a de trabalhar apenas em janeiro do ano que vem- fizeram o Santos praticamente desistir de sua contratação. Já vi muita reviravolta no mundo do futebol e não cravo, ainda, o desfecho deste caso. Mas, ao que tudo indica, o futebol brasileiro ficará privado do trabalho revol

Seleção encerra tabus e aplica 3 x 0 na França em seu último teste

De uma única vez, a seleção brasileira quebrou dois tabus hoje contra os franceses: venceu uma seleção campeã do mundo depois de quase quatro anos, e voltou a vencer a França depois de 21 anos. Mais importante, entretanto, é o efeito psicológico desta vitória; triunfo pra resgatar a confiança perdida com os insucessos recentes – em seis jogos no ano, o Brasil havia vencido apenas a Bolívia. O feito merece comemoração, porém não deve trazer ilusões. O primeiro tempo da seleção brasileira contra a França não foi bom. Embora o time de Felipão tenha ficado mais tempo com a bola, os franceses eram mais objetivos e chegavam com maior rapidez ao ataque.   A qualidade técnica dos azuis – celestes desta vez – era superior à brasileira. No segundo tempo, o Brasil apresentou um pouco mais de coragem, avançou com mais veemência, e abriu o placar com Oscar, depois de uma roubada de bola de Luis Gustavo, logo no começo da etapa. E sem encantar, chegou ao segundo com Hernanes e ao terceiro c
Ao final do jogo, o filósofo popular,  Émerson “Sheik”  definiu assim  a derrota do Corinthians para o Cruzeiro, por 1 a 0  (gol de pênalti de  Dagoberto ), em Sete Lagoas:  “Quem não faz, toma”. E em sua simplicidade, exposta em um velho jargão do futebol, creio que “Sheik” tem razão: afinal,  Pato teve 4 chances de gol no primeiro tempo ,  três  delas  defendidas pelo goleiro Fábio  e a outra, teimosa, passando rente à trave direita mineira. Lances bonitos, sem dúvida; mas sem nenhuma eficiência corintiana. O  Cruzeiro , que no primeiro tempo não criou uma chance de gol sequer, voltou melhor para a segunda etapa. E o  Corinthians  colaborou como adversário, pois se encolheu, deixou de criar chances e apostava só no contra-ataque. Como castigo, levou o gol de  Dagoberto , que aproveitou bem o pênalti cometido por  Fábio Santos  (que foi expulso) no veloz  Élber. Assim, não há o que reclamar.  O Cruzeiro aproveitou a chance e fez, tornando-se o novo líder do Campeonato.  E o Corinth

O Palmeiras voltou ao G-4. E o Mercado da Bola.

Pode parecer exagero. Mas   se o Palmeiras não tivesse vencido o Avaí , na noite desta terça-feira em Itu,   depois de ter perdido para o   América Mineiro ,   teria como companhia a insegurança . E durante bom tempo. Mas o Palmeiras venceu, por 2 a 1 , e chutou a crise para escanteio. Deu até a impressão que a vitória viria com mais facilidade, pois  Leandro abriu o placar - com um belo chute, de primeira-, logo aos 3 minutos. Só que, depois, em jogada inacreditável,  Marcio Diogo  deixou tudo igual: ele driblou uns cinco jogadores palmeirenses, em jogada digna de um Pelé ou de um Messi, que deveria ter até placa em Itu. Deveria mesmo? Creio que não, pois muitos dos méritos da jogada devem ser creditados a  incapacidade da defesa do Palmeiras   em conter aqueles dribles curtos, incessantes , de quem não é nenhum gênio.·. Bateu o desespero palestrino . Desespero que,  no segundo tempo, foi trocado pela ambição de vencer a partida.  E o gol de  Ronny , depois de bom lançamento de

Um time que não aprendeu a vencer

Não foi desta vez. A seleção não vence uma grande seleção há quase quatro anos. A última vitória contra um time de respeito aconteceu em novembro de 2009, contra a Inglaterra, mesma adversária da tarde deste domingo. Até que no primeiro tempo, a seleção de Luis Felipe Scolari deu sinais de que poderia quebrar o tabu. Teve mais de 60% de posse de bola, dominou as ações e criou oportunidades de marcar. Verdade que o time inglês se manteve acovardado, fechado atrás, à espera de um contra-ataque. No segundo tempo, o quadro se repetiu nos primeiros quinze minutos, tempo necessário para que Fred, sempre oportunista, se posicionasse no lugar certo pra pegar o rebote do travessão, após belo arremate de Hernanes. Com a inferioridade no placar, a Inglaterra se posicionou mais à frente, foi pro jogo e não encontrou dificuldades pra empatar e virar com Chamberlain e Rooney – este um golaço. Quando a derrota parecia certa, um lindo chute de primeira de Paulinho, após cruzamento de Luc